No salão de beleza Isabely dos Santos, tudo é ligado na tomada. Economizar é tarefa difícil no estabelecimetno. A conta de luz representa o maior gasto da empresária. "É um dos maiores gastos na minha receita para manter o salão aberto. É tudo a base de eletrônicos. São dois aparelhos de ar-condicionado, secadores, TV, cafeteira e lâmpadas ligadas até durante o dia", explica.
A partir deste mês, a empresária tem motivos para respirar mais aliviada quando a próxima conta de energia elétrica chegar. É que em fevereiro a bandeira tarifária será a verde, ou seja, sem cobrança extra pela energia. A bandeira amarela operou entre dezembro e janeiro. Neste bimestre houve a cobrança de R$ 1,34 a mais para cada 100 quilowatts-hora consumidos.
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a retirada da taxa extra foi possível pela previsão de chuvas nas regiões dos princiapis reservatórios de hidrelétricas no país. Um respiro para o bolso do consumidor.
Custo-benefício
De acordo com a empresária, em um dia de grande movimento, o salão chega a funcionar por 12 horas direto. Ou seja, 12 horas consumindo energia elétrica. "Às vezes, não temos uma cliente para fazer escova e o secador está desligado, mas isso não significa que estamos sem consumir energia. Porque há outras clientes no local, fazendo a unha, por exemplo, e merecem o ar-condicionado, um cafézinho – que é feito em uma cafeteira elétrica – e da música transmitida pela TV. É o conforto que a cliente precisa ter e o gasto que arcamos", pontua Santos.