A espera de Amanda Cristina Oliveira de Souza, de 25 anos, para a realização de uma cirurgia do filho se arrasta há cincos meses. Marco Antônio Souza Miranda com pouco mais de um ano de idade, nasceu com má-formação na região do ânus e precisa fazer a cirurgia de fístula anal. O caso é considerado de urgência por médicos que acompanham a criança desde o nascimento.
A fístula é uma espécie de ferida, que se forma desde a última porção do intestino até à pele do ânus, criando um estreito túnel que provoca dor, vermelhidão e sangramento.
Segundo a mãe, o menino usa uma bolsa de colostomia para evacuação. “Assim que ele nasceu em Paranaíba os médicos o encaminharam para Campo Grande, onde ele faz o acompanhamento até hoje”, disse.
Marco Antônio está na fila de pacientes prioritários, porém, com 51 pacientes em sua frente para realizar a cirurgia. Conforme Amanda, a cirurgia deveria ter sido feita assim que ele completasse seis meses. A demora, segundo ela, pode tornar o quadro irreversível.
Na semana passada, Amanda foi informada do risco. “Queria que alguém nos ajudasse, porque ainda é possível resolver”.
A secretária de Saúde de Paranaíba, Débora Queiroz, disse que acompanha o caso.
A assessoria do Hospital Regional de Campo Grande, onde a cirurgia deve ser realizada, não retornou contato da reportagem sobre a marcação da cirurgia.