A maioria das câmeras do sistema de videomonitoramento instalado em Três Lagoas segue sem funcionar desde 2018, por problemas técnicos.
Em outubro de 2018, a prefeitura contratou a empresa Netware Telecomunicações e Informática, com sede em Campo Grande, vencedora da licitação por R$ 544 mil, para prestar “serviços técnicos de manutenção corretiva no sistema”.
De acordo com o contrato, a empresa teria que colocar em operação os equipamentos adquiridos no projeto inicial, bem como substituir os queimados ou com defeitos. No entanto, passado mais de um ano, a maioria das câmeras continua sem funcionar.
Nesta sexta-feira (21), a prefeitura publicou um termo aditivo que prorroga o prazo do contrato com a empresa para mais 90 dias, a contar de 27 de janeiro a 26 de abril de 2020.
Os equipamentos e uma central de monitoramento instalada no quartel da Polícia Militar em 2016 custaram R$ 1,2 milhão, de recursos da Petrobras, na mitigação de impactos ambientais da instalação da UFN 3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados) no município.
O sistema possui câmeras instaladas no centro e em bairros da cidade, em pontos considerados estratégicos, para contribuir no combate à criminalidade.