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Obras de restauração da rodovia BR-262 seguem paralisadas por falta de recursos

Desde o início dos serviços, as obras de restauração foram paralisadas diversas vezes e, por último, em outubro do ano passado

As obras de restauração e construção de terceiras faixa na BR-262, rodovia que liga Três Lagoas a Campo Grande, foram paralisadas em outubro do ano passado por falta de recursos. O Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), está na expectativa de que os recursos sejam liberados a partir do mês que vem, já que a obra foi incluída na Lei Orçamentária Anual (LOA).

As obras foram iniciadas em agosto de 2018, depois paralisadas em novembro do mesmo ano. Os serviços foram retomados em abril de 2019, depois paralisadas em outubro do mesmo ano. Em agosto de 2019, o Dnit anunciou o remanejamento de R$ 28,2 milhões que estavam previstos para as obras de construção do anel rodoviário de Três Lagoas, para a continuação da restauração da BR-262. Entretanto, decreto do presidente Jair Bolsonaro, publicado no Diário Oficial da União, no final do ano passado, cancelou o recurso para a execução do anel rodoviário, porém a verba não foi remanejada para a rodovia BR-262.

Os recursos para a conclusão das obras de restauração foram incluídos na LOA de 2020, e a partir de abril, é o período em que os recursos começam a ser liberados. 

Em nota, o Dnit informou que as obras de restauração da rodovia sofreram uma diminuição no ritmo dos trabalhos devido ao período chuvoso, mas que a empresa responsável pelos trabalhos já iniciou a mobilização dos meios e nos próximos dias iniciará serviços de drenagem na rodovia. 

As obras de restauração da BR-262 foram orçadas em R$ 149 milhões. Os serviços estavam sendo executados pelo Consórcio Ethos/Pavidez/Spazio. 

Condutores tem reclamado de buracos na pista. O Dnit informou que a empresa responsável pela manutenção da pista tem trabalhado para melhorar as condições. 

URBANO
Além do trecho que liga Três Lagoas a Campo Grande, condutores tem reclamado também da falta de manutenção no trecho urbano da BR-262, que corta a cidade. Além da falta de acostamento, motoristas reclamam de declínio e buracos no pavimento. 

Os ciclistas reclamam do volume de terra na ciclovia, na avenida Ranulplho Marques Leal, que também está cheia de buracos.

Esse trecho urbano da rodovia também está incluído no projeto de restauração da BR-262. Os serviços, no entanto, iniciaram pelo trecho entre Água Clara e Campo Grande.