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Três Lagoas

Advogado diz que ‘CPI do Hospital’ não tem fato determinado

Câmara instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar gatos no hospital

O advogado André Milton, contratado desde 2012, para prestar assessoria jurídica  ao Hospital Auxiliadora de Três Lagoas, disse que não vê um fato determinado para a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pela Câmara de Vereadores contra a instituição. Ele aguarda o hospital ser comunicado oficialmente sobre a CPI para saber quais seriam as acusações.

A abertura da CPI foi aprovada durante sessão nesta terça-feira (5) para apurar possíveis irregularidades no Hospital Auxiliadora. O presidente da CPI será o vereador Antônio Empeke, o Tonhão (MDB), o relator; Jorge Aparecido de Queiroz (PSDB), e membro; Ivanildo Teixeira (DEM)).

O pedido de abertura de CPI foi feito pelo vereador Davis Martinelli (DEM), baseando-se em denúncias divulgadas em alguns veículos de comunicação e redes sociais, sobre a atuação do diretor geral. “O intuito não é denegrir a imagem da instituição, mas apurar estas denúncias, mostrar a verdade”, defendeu Davis.

Ao JPNews, André Milton ressaltou que não vê um fato determinado para a abertura desta CPI, e que a entidade responsável pela administração do hospital é idônea. Além disso, ressaltou que a administração do hospital presta contas aos órgãos competentes.

Quanto ao salário do diretor do hospital que tem sido questionado, disse que o valor pago é o de mercado para esse cargo. Citou como exemplo que o ex- diretor recebia o mesmo valor e que foi administrar outro hospital por um percentual maior.

O advogado disse que a entidade não vê nenhum problema em prestar contas dos gastos hospitalares, e que sempre esteve a disposição da Câmara. Entretanto, entende que, nesse momento o foco deveria ser nas ações de combate e tratamento aos pacientes com Covid-19.