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Especialista defende unificação das eleições

Advogado constitucionalista afirma que deixar as eleições para 2022 geraria economia aos cofres públicos

Em função da pandemia no novo coronavírus e com o objetivo de evitar a propagação da doença, senadores protocolaram, no Congresso Nacional, Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para prorrogar os mandatos de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores eleitos em 2016. Caso o texto seja aprovado, o pleito municipal será realizado simultaneamente com as eleições gerais em 2022. Em entrevista à CBN Campo Grande, o advogado especialista em direito constitucional, André Borges, disse que o primeiro efeito positivo causado pelo cancelamento das eleições desse ano seria o econômico. "Se gasta bilhões de reais para organizar uma eleição e isso não faz sentido para um país pobre como o nosso", destacou.

André Borges ressaltou ainda que a unificação das eleições, além da economia, traria mais organização para o processo de votação. Apesar de defender a PEC, Borges reconhece que eleição de quatro em quatro anos tira a presença mais frequente dos eleitores com o processo eleitoral e diminui o ritmo do processo de renovação política. Confira os argumentos na entrevista.