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Incêndios Florestais

Cerca de 40% dos animais resgatados morreu

Animais resgatados em incêndios florestais que atingem os biomas em MS não resistiram

Cerca de 40% dos animais resgatados nos incêndios florestais em Mato Grosso do Sul e que foram levados até o CRAS (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres), em Campo Grande, morreram em decorrência dos ferimentos, ou intoxicação. 

 Entre os animais mortos estão um preá (de Campo Grande), uma anta (de Rio Verde), um filhote de Jandaia (de Alcinópolis), um filhote veado campeiro (de Alcinópolis), um curiango (de Campo Grande), um macaco prego e um tatu.

Seguem em atendimento, dois filhotes de arara, um veado campeiro jovem e um tamanduá mirim, de Campo Grande. E um gavião-asa-de-telha vindo de Rochedinho. 

A veterinária Aline Duarte, coordenadora do CRAS, explica que os animais silvestres vítimas de queimadas ficam muito debilitados pela desidratação causada principalmente pela fumaça e o calor. E em caso de filhotes a situação se agrava por terem perdido as mães e serem mais vulneráveis. A unidade móvel do CRAS enviada para o atendimento aos animais vítimas de incêndios florestais no Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari e região, atendeu cinco animais desde dia 13 de setembro. Dois morreram, dois seguem em atendimento e um já retornou à natureza.

Um filhote de gato mourisco e um filhote de cateto não resistiram aos ferimentos, enquanto que dois filhotes de cateto foram atendidos e passam bem e um tamanduá mirim foi solto após o atendimento. 

Na região a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) disponibilizou a base de pesquisa na estrada-parque também para receber animais atingidos pelo fogo.