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Alimentação

Cesta básica fica 13% mais cara entre outubro e novembro, revela Dieese

Vilões das compras, tomate e batata tiveram alta de 60% e 57%, respectivamente

A cesta básica de alimentos ficou 13,26% mais cara entre outubro e novembro deste ano, segundo pesquisa mensal do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos). Em relação a doze meses atrás, o encarecimento chega a 39,57%, ou seja, com os R$ 589,08 gastos hoje para aquisição de todos os produtos, no mês de novembro de 2019 era possível comprar quase uma cesta e meia.

O tomate foi o grande vilão da alimentação com alta de 60% e preço médio de R$ 6,00 por quilo do fruto. Os outros destaques do encarecimento são: batata (57,04%), banana (22,04%), carne bovina (11,88%), arroz (10,04%), óleo de soja (8,41%), açúcar cristal (5,94%), farinha de trigo (5,04%), manteiga (1,88%) e pão francês (1,76%).

O leite de vaca teve a maior redução no preço. No entanto, a baixa não chega nem a 5%. Com preço médio de R$ 4,60, a bebida integral ficou 3,6% mais barata. O feijão carioquinha e o café em pó tiveram redução de 1,48% e 1,25%, cada um.

Mais de meio salário-mínimo

O trabalhador que ganha salário-mínimo precisou comprometer 60,9% da renda líquida, já com descontos da contribuição previdenciária e do vale-transporte, para comprar o conjunto essencial de alimentos. Em relação a outubro, o aumento do valor comprometido foi de 7,13%.

Isso significa que de toda carga horária do mês, foram necessárias 124 horas e 01 minutos para garantir a alimentação. O valor da cesta básica para uma família, composta por quatro pessoas: R$ 1.767,24.

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