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Prefeitura e Estado cancelam Carnaval e ponto facultativo

Cancelamento de qualquer atividade carnavalesca foi devido avanço da Covid-19

Descumprimento da medida poderá gerar multa, interdição e prisão - Arquivo/ divulgação
Descumprimento da medida poderá gerar multa, interdição e prisão - Arquivo/ divulgação

A Prefeitura de Três Lagoas cancelou o ponto facultativo nas repartições públicas durante o Carnaval.  A festa do rei momo, que não é feriado,  aconteceria nos dias 15 e 17 de fevereiro. No entanto, a nova medida foi divulgada pela administração municipal, por meio de decreto, assinado na última quinta-feira (28), pelo prefeito Ângelo Guerreiro e leva em consideração o aumento de casos de Covid-19 na cidade. O levantamento é divulgado diariamente pelo setor da Saúde.

“A revogação segue a mesma decisão que outros municípios brasileiros adotaram no intuito de evitar aglomerações, festas e viagens durante o feriado prolongado, que colaboram com a transmissão da doença”, pontuou o prefeito. 

PROIBIDO
Além do ponto facultativo cancelado, a prefeitura também proibiu qualquer tipo de festa e evento, em bares, restaurantes e outros estabelecimentos (públicos e privados). 

De acordo com o novo decreto, não está autorizada a locação de ranchos, chácaras, áreas de lazer ou imóveis para qualquer tipo de evento que possa gerar aglomerações. O objetivo, conforme aponta a medida, é fazer com que a população mantenha as medidas de biossegurança contra o vírus, como o distanciamento social. Ainda segundo a administração municipal, o descumprimento da medida poderá resultar em multa, interdição e até prisão. 

GOVERNO
O decreto municipal segue a mesma decisão do governo do Estado, que optou por cancelar o ponto facultativo. O executivo estadual também proibiu desfiles de blocos, escolas de samba, festas, eventos, reuniões que possam resultar em aglomeração no período, que tradicionalmente seria de Carnaval.

COMÉRCIO
Os comerciantes varejistas de Três Lagoas já tinham feito a solicitação para que o ponto facultativo de Carnaval fosse transformado em dia útil de trabalho. O pedido era para que os lojistas pudessem manter o atendimento ao consumidor e aquecer as vendas. “Nós já ficamos 15 dias no ano passado com os estabelecimentos fechados e muitos ainda amargam prejuízos até hoje.  É importante aproveitar a ocasião para manter as portas abertas. Isso ajudará a evitar que as pessoas façam viagens de lazer, por exemplo”, disse Sueide Torres, presidente do Sindivarejo.