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De Olho No Bicho

Florestas de eucalipto ajudam na preservação da flora e fauna

Há 14 anos a indústria tem monitorado as florestas com câmeras fotográficas e por vídeo

Já foram > vistos 550 animais nas florestas da Suzano - Divulgação
Já foram > vistos 550 animais nas florestas da Suzano - Divulgação

As florestas de eucalipto na  Costa Leste do Estado têm proporcionado o surgimento de animais silvestres. Na área da Suzano já foram catalogadas 1.376 espécies da fauna e flora da região, sendo que 550 são de animais silvestres.

De acordo com o coordenador de meio ambiente da Suzano, Renato Cipriano Rocha, o manejo do eucalipto quando é bem feito auxilia na conservação das espécies, seja como refúgio ou como corredor e ressalta: “47% das aves do cerrado já foram catalogadas em nossas florestas”.

Segundo dados fornecidos pela indústria de celulose que monitora as florestas, já foram catalogadas 1.376 espécies, sendo 607 plantas; 395 aves; 136 artrópodes; 82 mamíferos; 62 répteis; 53 peixes e 41 anfíbios.

Há 14 anos a indústria tem monitorado as florestas com câmeras fotográficas e por vídeo e o resultado tem sido positivo, segundo o coordenador de Meio Ambiente.“Essas conquistas são importantes indicadores de que o nosso trabalho de manejo para favorecer a biodiversidade está gerando bons resultados”, explica Renato Cipriano Rocha.

No Estado, são 135,085 mil hectares de área de conservação da Suzano, e a empresa já deu início ao processo de restauração em 754 hectares que estavam degradados, essas ações tem favorecido para a conservação de animais silvestres.
 

“De olho no bicho”

Além do monitoramento da biodiversidade em suas florestas, a Suzano mantém também o programa “De olho no bicho”, que visa promover a conscientização ambiental entre os colaboradores da empresa. Dentre as ações do programa, está o registro fotográfico, ou por vídeo, de animais silvestres nas áreas da empresa. Ao todo, a iniciativa resultou em 550 registros de animas silvestres feitos por colaboradores.  Entre os avistamentos feitos no ano, está o de uma jaguatirica (Leopardus pardalis) com seu filhote. Embora não seja classificada como ameaçada de extinção pelos critérios do Ibama e IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza), a sua população está em declínio e o fato de estar com um filhote reforça as condições de conservação nas florestas, favoráveis para a reprodução da espécie.