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Entrevista

‘Se na crise crescemos 2,8%, não há dúvidas que 2021 será melhor’, diz Riedel

Secretário estadual de Governo, Eduardo Riedel, fala sobre investimentos do poder público em áreas essenciais, como a saúde

Secretário esteve em Três Lagoas vistoriando obras - Arquivo/JPNews
Secretário esteve em Três Lagoas vistoriando obras - Arquivo/JPNews

O secretário estadual de Governo, Eduardo Riedel, esteve em Três Lagoas na quarta-feira (27), juntamente com o governador em exercício, deputado estadual Paulo Corrêa. Ele participou da inauguração de obras de saneamento básico no bairro Santa Luzia, assinatura e de ordem de serviço para a execução de 19.388 metros de rede coletora de esgoto, 1.200 ligações domiciliares de esgoto e da licitação para a construção dois reservatórios de água.

O secretário de Governo destacou que esses são investimentos importantes que o Estado executa em Três Lagoas, proporcionando melhoria na qualidade de vida. Ele ainda falou sobre investimentos, crescimento da economia e sobre a vacina. Confira: 

Como o governo está conseguindo manter investimentos e avançar em obras mesmo em tempo de crise?
Riedel São investimentos que têm uma correlação muito alta com os objetivos e os propósitos do governo do Estado. Quando a gente vem avaliar essa estação de água e elevatório da Sanesul, um projeto robusto de investimento em Três Lagoas, a gente está reafirmando nosso compromisso em universalizar o saneamento básico, em ter água de qualidade para nossa população. No dia 5 de fevereiro vamos assinar o contrato com a empresa vencedora da parceria público-privada para que essa universalização ocorra. 

O senhor também visitou o Hospital Regional em construção na cidade. Uma obra importante?
Riedel O hospital é uma proposta de regionalização da saúde. O de Três Lagoas está praticamente pronto, um investimento importante também do governo do Estado que vai atender toda essa região, a exemplo do que estamos fazendo em Dourado, Coxim, Ponta Porã, e Aquidauana, que são unidades hospitalares que atendem regiões específicas e desafogam a estrutura da Capital, dando maior conforto e resultado ao cidadão. Durante esta pandemia, pudemos observar a importância dessa estratégia de regionalizar a saúde. 

Secretário, quais são as expectativas para 2021? Teremos mais empregos e vamos continuar fortalecidos com bons resultados nas exportações?
Riedel Eu não tenho dúvidas. Mato Grosso do Sul se posicionou como um Estado que cresce bastante na área de turismo e se desenvolve no setor de serviços. Claro que em 2020, a pandemia trouxe uma necessidade de absoluta reinvenção de todo esse processo, mas ao mesmo tempo, também trouxe oportunidades de empresas e negócios que se moldaram a uma nova realidade. A nossa agroindústria é muito forte, uma produção primária bastante robusta, e hoje, diversificada. E o nosso foco é trazer empresas para agregar valor à essa produção, e é isso que temos feito, um pacote extremamente grande de investimentos privados. Então, essas novas indústrias que estão vindo, que trazem pequenos negócios e ampliam serviços, refletem diretamente na geração de empregos. Se em 2020, num ano absolutamente atípico de pandemia, nós já crescemos 2,8%, fomos um dos que mais cresceram do país, tivemos o maior investimento per capita do Brasil.  Neste ano, não tenho dúvidas de que ampliaremos este resultado.

Se o governo Federal não tiver vacina para todos, Mato Grosso do Sul está preparado para comprar mais doses?
Riedel O governador anunciou, desde o início, que reservou do orçamento da saúde R$ 100 milhões para compra de vacinas que atenderiam nossa população neste ano. Claro que nós estamos totalmente envolvidos e comprometidos com o Plano Nacional de Imunização (PNI), como o secretário de saúde, Geraldo Resende, já afirmou. Agora, se houver uma morosidade, se não houver a capacidade do governo federal de entregar e tiver espaço para a compra da vacina, assim nós iremos fazer. Nosso foco é imunizar a população sul-mato-grossense. Eu acho que, nesse assunto, não temos que ter discussão política.