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Bancários continuam em "estado de greve", porém atendimento segue normalmente

Houve paralisação das atividades em algumas agências da Capital nesta quarta-feira (14), por parte do Sindicato dos Bancários de MS

Trabalhadores reinvindicam melhores condições salariais e carga horária justa - Foto: Divulgação SEEBCG-MS
Trabalhadores reinvindicam melhores condições salariais e carga horária justa - Foto: Divulgação SEEBCG-MS

A paralisação de bancários do Banco do Brasil na Capital não terá continuidade nesta quinta-feira (11). Segundo o secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso do Sul e Região (SEEBCG-MS), Orlando de Almeida Filho, a manifestação de alguns servidores da instituição se dá pela necessidade de melhor remuneração, maior contratação de trabalhadores e manutenção dos servidores nas cidades onde forem realocados.

“O dia é caracterizado pela necessidade dos bancários em cruzar os braços, pois não iremos aceitar essa restruturação, que vai demitir mais de 5.533 bancários para demissão voluntária. Só em Campo Grande, tivemos a adesão de 32 pessoas”, alegou.

Nesta quarta-feira (10), houve uma em reunião entre o Comando Nacional dos bancários e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (CONTRAF), onde ficou estabelecido que as agências do Banco do Brasil continuam com o atendimento aos clientes. O comando Nacional dos bancários é uma organização nacional dos trabalhadores, reune 95 de todos os sindicatos de bancários do Brasil. 

Conforme o SEEBCG-MS, as entidades podem entrar com ações judiciais por conta do fechamento das agências. O sindicato afirma que é contra o descomissionamento dos caixas e que não apoia o desconto no salário dos servidores pelas faltas durante a paralisação. 

De acordo com o gerente do Núcleo Administrativo do Banco do Brasil em Campo Grande, William Genuc, a paralisação ocorreu sem maiores interrupções e o atendimento seguirá normalmente durante a semana. “Como se trata de um movimento nacional, não temos como emitir nenhum parecer sobre o movimento. Em conversas com o sindicato, sempre acontecem ‘mesas temáticas’ no Distrito Federal, já que a situação é de âmbito nacional”, pontou.