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Campo Grande registra quatro mortes por covid-19 em UPAs

Conforme Sesau, pacientes apresentavam estado grave da doença

Conforme Sesau, pacientes apresentavam estado grave da doença - Foto: Divulgação/PMMS
Conforme Sesau, pacientes apresentavam estado grave da doença - Foto: Divulgação/PMMS

Nas últimas 24 horas Campo Grande registrou quatro óbitos por agravamento da covid-19 em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A prefeitura alerta que os pacientes têm chegado, em sua maioria, em estado muito agravado, o que torna o tratamento mais complicado.

Durante o atendimento são realizados os procedimentos necessários para a estabilização do quadro de saúde destes pacientes, muitas vezes resultando em intubações.

Conforme a Sesau, durante todo o tempo em que o paciente permanece na UPA é dado todo o suporte necessário à sobrevida dos infectados, visando garantir a transferência para leito de UTI.

“Hoje, infelizmente, o número de leitos é insuficiente e já não há mais recursos humanos e nem material para aumentar a capacidade de atendimento, mesmo o Município tendo tomado todas as medidas necessárias para tanto”, informou a Secretaria.

A Prefeitura triplicou o número de leitos de UTI, saindo de 116 para 317 leitos. Somente na última semana foram ativados 54 novos leitos, sendo 12 leitos na Clínica Campo Grande, sete semicríticos no Hospital de Câncer, 10 no Hospital do Pênfigo e 10 leitos de UTI no Hospital El Kadri, 15 leitos clínicos no São Julião.

Além destes, 120 leitos foram destinados a Unidade do Trauma da Santa Casa para atendimento exclusivo Covid-19, sendo 90 clínicos e 30 de UTI. A prefeitura convocou ainda 897 profissionais de saúde aprovados em concurso, sendo 269 médicos, 190 enfermeiros, 211 técnicos de enfermagem, entre outros profissionais. 

“As equipes de fiscalização e autoridades de saúde alertaram, dia após dia, sobre a possibilidade de o sistema colapsar. Entretanto, festas clandestinas e desrespeito às medidas de biossegurança levaram nossa cidade a esta situação, onde só a sensibilização da população, unida, será capaz de evitar mais mortes sem a devida assistência”, expressou em nota.