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Paranaíba

Dificuldades para adquirir oxigênio preocupa Santa Casa

Hospital implantou nova usina de oxigênio no ano passado, mas volume não corresponde ao consumo atual de pacientes

Entrevista > Pedro Eurico Salgueiro, diretor da Santa Casa fala da situação da unidade - Alex Santos/JPNews
Entrevista > Pedro Eurico Salgueiro, diretor da Santa Casa fala da situação da unidade - Alex Santos/JPNews

Paranaíba vive o pior momento desde o início da pandemia, com aumento de mortes e casos positivos de Covid-19. Somente no mês de março foram registradas 11 mortes, totalizando 51 óbitos causados pelo novo Coronavírus desde o início da pandemia. Além disso a Santa Casa, único hospital público do município, vive situação de escassez de oxigênio,e lotação de leitos. 
O diretor clínico da Santa Casa, Pedro Eurico Salgueiro, destaca que a equipe tem se desdobrado para atendimento aos pacientes com Covid-19. Além disso, foram feitas mudanças, como nova usina de produção de oxigênio no ano passado, pensando em um movimento de atendimento de dez leitos e alguns leitos da ala respiratória, porém, o volume produzido não corresponde a realidade do momento.

“A agressividade do vírus é muito diferente do que foi o ano passado. Nesse ano, de cinco a dez dias, o paciente passa de extremamente saudável para uma situação caótica, crítica. O consumo de oxigênio, que era de dois litros por minuto para fazer apoio para quem precisasse, hoje o limite sem ter que levar para a UTI, é de 15 a 20 litros por minuto. Não há oxigênio que dê para isso”, explica.

Na última semana foram adquiridos 20 cilindros de oxigênio, que pertenciam a uma empresa, porém não foram suficientes. Com isso, o médico acredita que será necessária a aquisição de mais cilindros de oxigênio para que o hospital seja abastecido. “A demanda seria provavelmente de 40 a 45 cilindros”, disse.

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