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Reajuste Petrobras

Reajuste da Petrobras para gás natural deve impactar no bolso do consumidor em maio

O gás natural mais caro deve ser repassado para o consumidor por meio dos produtos vendidos, que deverão sofrer reajustes

O gás natural mais caro deve ser repassado para o consumidor por meio dos produtos vendidos, que deverão sofrer reajustes - Divulgação/Assessoria
O gás natural mais caro deve ser repassado para o consumidor por meio dos produtos vendidos, que deverão sofrer reajustes - Divulgação/Assessoria

A partir de 1º de maio deve entrar em vigor o reajuste trimestral da Petrobras, previsto em contrato. Com isto, a venda de gás natural às distribuidoras deve ter um salto de 39% (molécula + transporte). De acordo com a Abegás (Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado) de modo geral, esse reajuste de 39% no gás natural não será diretamente sentido pelos consumidores. Porém, se engana quem faz essa separação pura e simples entre gás de cozinha e botijão de gás e pensa que os bolsos dos brasileiros não serão afetados.

Em nota, a Abegás afirma: "os aumentos no preço do gás natural não trazem benefícios para as distribuidoras, ao contrário, acabam tirando competitividade do gás natural em relação a outras fontes de energia como a gasolina, óleo combustível, GLP e eletricidade."

O gás natural mais caro deve ser repassado para o consumidor por meio dos produtos vendidos, que deverão sofrer reajustes. Indústrias de fertilizantes, siderurgia, vidro, papel e celulose, química, cerâmica, cimento e alumínio são algumas das que usam bastante e devem sentir mais o reajuste do gás a partir de maio.

No Brasil, a grande maioria das famílias, 91%, usam botijões de gás para cozinhar, e apenas 8% têm gás encanado, o gás natural, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2019.

Confira nos vídeos os últimos rejustes para Três Lagoas para o gás de cozinha: