Após quase oito horas de Sessão de Julgamento, transmitida online, nesta quinta-feira (12), o réu Márcio Pereira Viana, 27 anos, foi condenado a 19 anos e 20 dias de reclusão em regime fechado, pela morte do cantor Jorge Edson dos Santos Ferreira, conhecido como Pele Negra.
O crime aconteceu no dia 5 de agosto de 2018, tendo como vítima fatal o cantor Pele Negra atingido por arma de fogo. Porém no mesmo dia, os disparos efetuados por Márcio, atingiram também outras duas pessoas, Gilberto dos Santos Ferreira (atingido no peito) e Fernando Lenquistt Farhat (baleado de raspão em um dos braços). Pelo agravante destas duas tentativas de homicídio, o réu teve pena elevada em mais 27 anos.
Desta forma, a decisão dos jurados, anunciada pelo titular da 1ª Vara Criminal de Três Lagoas, juiz Rodrigo Pedrini, fixou a pena do réu no total de 46 anos, 03 meses e 09 dias de prisão.
O corpo de sentença foi formado por seis mulheres e um homem.
Márcio, aguardava o julgamento em reclusão, desde que confessou ser o autor dos disparos contra uma tabacaria na cidade de Três Lagoas, que ceifou a vida do cantor Pele Negra e feriu as outras duas vitimas.
O CRIME
Toda a confusão começou quando Márcio foi colocado para fora da tabacaria, após uma briga. Ele foi barrado pelos seguranças e impedido de entrar novamente no estabelecimento. Irritado com a situação, o acusado prometeu que voltaria ao local para se vingar.
Minutos depois, o comerciante, que era dono de uma bicicletaria no bairro Vila Piloto, retornou armado com um revólver. Parou em frente a porta e começou a atirar. Pele Negra havia acabado de chegar na tabacaria após uma apresentação musical em outro local quando foi atingido pelos tiros.
O cantor chegou a ser socorrido, encaminhado para o hospital, mas não resistiu ao ferimento. Pele Negra era voltado ao estilo Samba Rock e tinha lançado um clipe pouco tempo antes do assassinato. O caso gerou comoção em Três Lagoas.