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Dermatologista esclarece dúvidas sobre “Fungo Negro”

Segundo especialista da Unimed CG, infecção se manifesta em pessoas com covid-19, pacientes com comorbidades e em baixa imunidade

Fungo Mucor, um dos responsáveis pela mucormicose que acomete os pacientes com covid-19 na Índia - Foto: Reprodução BBC
Fungo Mucor, um dos responsáveis pela mucormicose que acomete os pacientes com covid-19 na Índia - Foto: Reprodução BBC

Apesar do Brasil já ter registrado 30 mortes pelo murcomicose, doença conhecida popularmente como “Fungo Negro”, a infecção ainda é pouco conhecida. Dois casos da doença foram confirmados no estado, sendo um óbito registrado. Hoje (7), durante entrevista à CBN Campo Grande, o médico dermatologista da Unimed CG, Alexandre Moretti, disse que o fungo aparece em pacientes com imunidade baixa. “Ela está presente no meio ambiente e se manifesta principalmente em diabéticos, pessoas com neoplasias malignas, em tratamento contra o câncer, doenças hematológicas e renais crônicos onde geralmente a imunidade fica mais baixa”, reforçou.  

Dr. Moretti desenvolve um estudo sobre a doença na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), e alerta que o termo Fungo Negro não está correto. “Falar Fungo Negro é errado. Acho que usaram essa nomenclatura por causa do aspecto escurecido das lesões. Ele é um fungo de parede clara, mas nesse caso o agente murcomicose causa a destruição tecidual, que fica com aspecto necrótico e escuro”, afirmou. Confira e entrevista completa: