Para a psicóloga Simone Cougo, muitos transtornos emocionais foram potencializados na pandemia, assim como a diminuição dos hábitos coletivos e a falta de empatia nas relações. Segundo ela, é fundamental saber entender essas mudanças para compreender que o medo aparece diante de situações concretas de perigo, diferente da ansiedade que seria a antecipação disso.
“A pessoa não está necessariamente numa situação de risco, mas ela já começa a sentir sintomas como taquicardia, desconforto gastrointestinal, tremores e sudorese, típicos da ansiedade”, afirmou. Durante entrevista à Rádio CBN Campo Grande nesta quarta-feira (16), a psicóloga destacou que a pandemia mudou a atmosfera no convívio das pessoas seja no trabalho, em casa e/ou na vida social como um todo.
“Vivemos em condomínios fechados por motivos de segurança e ainda estamos lidando com uma doença nova. A gente precisa se comunicar mais com as outras pessoas, mesmo com as dificuldades em relação às medidas restritivas que mudam o tempo todo. Isso faz com que as pessoas fiquem mais hiper vigilantes”, reforçou. Simone ainda explica que os efeitos psicológicos também estão presentes na vida de pais e filhos, contudo pela aproximação e maior convívio familiar nos últimos meses. Confira: