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Sem a atenção do poder público, comércio no centro vai entrar em colapso

Reviva consumiu milhões de dólares e não trouxe os avanços esperados pela população e empresários, avalia Edir Viegas

Edir Viegas durante participação no Jornal CBN Campo Grande - Gerson Wassouf/CBN CG
Edir Viegas durante participação no Jornal CBN Campo Grande - Gerson Wassouf/CBN CG

O contrato com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para a obtenção de U$ 56 milhões para o programa 'Reviva Centro' , em Campo Grande, foi assinado em 12 de maio de 2017 pelo então prefeito Marcos Trad (PSD), com carência de cinco anos para o início do pagamento do empréstimo. 

Uma obra emblemática que revitalizou o centro com o objetivo de atrair o consumidor e reaquecer o comércio, mas o Reviva ainda não alcançou os resultados esperados pela população e comerciantes. 

Hoje, o comércio na área central agoniza, correndo o risco de entrar em colapso caso o poder público não tome providências.

Foram gastos R$ 541 milhões nas obras. O Banco Interamericano de Desenvolvimento emprestou US$ 56 milhões ao município, valor hoje equivalente a R$ 270 milhões, com o dólar a R$ 5,00. A prefeitura, como contrapartida, aportou igual valor.

A conta já está sendo paga e se estenderá aos longo dos 25 anos previstos em contrato para a sua quitação. Mas, sem planejamento, as obras prejudicaram muito o comércio, que amarga o fechamento de 1.505 empresas só no quadrilátero central e perda de 7,5 mil postos de trabalho, de acordo com dados são da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).

Assista à Coluna CBN em Pauta com Edir Viegas: