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Caso Sophia

Missa de sétimo dia de Sophia será celebrada nesta quinta-feira

Mãe e padrasto da menina, de apenas dois anos, seguem presos suspeitos da morte da criança

Crime atroz chocou Mato Grosso do Sul e suspeitos seguem presos - Foto: Redes sociais
Crime atroz chocou Mato Grosso do Sul e suspeitos seguem presos - Foto: Redes sociais

Nesta quinta-feira, 02 de fevereiro, será celebrada a missa de sétimo dia de Sophia Ocampo, de dois anos, no Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Campo Grande, às 19h.

A menina foi morta no dia 26 de Janeiro. A genitora, Stephanie de Jesus da Silva, de 24 anos, levou a menina já sem vida à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Coronel Antonino, cena que chocou os funcionários. Sophia já havia sido atendida pelo menos outras 30 vezes para atendimento na rede pública de saúde da Capital.  

A Secretaria de Saúde da Capital (Sesau) está investigando porque os funcionários da saúde não acionaram a rede de proteção à criança, já que em um dos atendimento Sophia estava com uma das pernas quebrada. Serão ouvidos funcionários da unidade de saúde e médicos que prestaram atendimento à criança.

O padrasto, Christian Campoçano Leitheim, e a mãe Stephanie foram presos em flagrante ainda na noite do crime pelo Grupo de Operações e Investigações (GOI), da Polícia Civil. A mãe não apresentou qualquer emoção durante o atendimento da filha na UPA e só ficou nervosa com a chegada da polícia.

TRAGÉDIA ANUNCIADA

O pai biológico de Sophia, Jean Carlos Ocampo, é enfermeiro e notava vários hematomas na filha quando a visitava, chegando a fazer dois boletins de ocorrência, um em 2021 e outro no ano passado, solicitando inclusive a guarda da filha. 

A delegada responsável pelo caso, Anne Karine Trevisan, afirmou que a mãe assumiu as agressões feitas por ela e o companheiro. Os suspeitos vão responder por crime de homicídio qualificado por motivo fútil e possível estupro de vulnerável. 

 “O que eu sei é que já há registros de boletins de ocorrência contra eles como autores de crimes de maus tratos, que foi concluído, foi verificado que haviam os maus tratos e que foi encaminhado para o judiciário. Daí o tramite que tá no judiciário eu não sei”, alegou Trevisan.