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Pacientes com Covid-19 entram com ações judiciais para uso da Polimixina B

Vítimas da doença e que estão na UTI ingressaram com ações judiciais pela Defensoria Pública de Três Lagoas, neste ano

Ações judiciais são movidas pela Defensoria para quem não tem como pagar - Divulgação
Ações judiciais são movidas pela Defensoria para quem não tem como pagar - Divulgação

Muitos pacientes que estão internados ou em tratamento médico vivem um drama constante: a busca por medicamentos que o poder público ou os planos particulares se negam a fornecer de forma gratuita, mas que podem salvar vidas. A opção para 73 pessoas que estão nessa corrida neste ano foi acionar a Justiça para tentar garantir o fornecimento gratuitamente esses medicamentos, em Três Lagoas. A maioria das ações judiciais está relacionada às vítimas da Covid-19, que estão internadas em hospitais, e que foram ajuizadas pela Defensoria Pública de Três Lagoas.

O dado se refere aos meses de janeiro e junho de 2021, segundo a Justiça O principal remédio solicitado é o Polimixina B, tipo de antibiótico usado para combater bactérias mais resistentes. O próprio Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul aponta que o medicamento é utilizado no tratamento de pacientes com Covid-19, que estão internados há dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e, principalmente, intubados. 

Além de medicamentos, há pedidos de exames para pacientes com Coronavírus ou com suspeita da doença. Outras ações judiciais que envolvem a área da saúde são referentes aos pacientes diabéticos ou que enfrentam algum tipo de câncer, os quais também recorreram a medicamentos específicos. “Esse medicamento está em falta em Mato Grosso do Sul e, percebemos o aumento no número de demandas na Defensoria Pública da cidade, neste ano, de pacientes que buscam por medicamentos. Estamos realizando tratativas com a prefeitura, Governo do Estado, e na maioria dos casos, nós conseguimos resolver”, pontuou o coordenador regional da Defensoria Pública de Três Lagoas, Danilo Formagio. 

ATENDIMENTOS
Mais de 7,3 mil atendimentos foram realizados pela Defensoria da cidade no primeiro semestre do ano. Todos eles ocorreram de forma virtual.