Está mais do que provado que à medida que os índices de vacinação da população brasileira aumentam, cai o número de contaminados pelo Covid-19, e, principalmente o número de mortes. Estamos depois de um atraso mortal, caminhando para o restabelecimento da saúde sanitária da gente brasileira. E, consequentemente da retomada da atividade produtiva, assim como a volta às aulas, as quais suspensas contribuíram para uma evasão escolar sem precedentes, sem contar o atraso na grade curricular que a juventude estudiosa terá que enfrentar nos próximos anos. Embora, estejam a olhos vistos os benefícios da vacina, ainda há aqueles que relutam em tomá-la. Ou, ainda, por conta de comentários que tentaram colocar em dúvida os efeitos da primeira vacina que socorreu os brasileiros – a Coronavac, comparecem em postos de saúde ou locais de vacinação indagando qual a vacina que “hoje está sendo aplicada”. Quanta ignorância! Alguns poderão dizer que o bloco europeu não aceita o atestado desta vacina. Mas, como somos a maioria das testemunhas vivas de que a Cornavac é uma boa vacina, temos que atribuir essa recusa a questões político-econômicas desta parte do mundo. O que importa é estar vacinado. Entretanto, causa estranheza diante da volta às aulas saber que alguns professores ainda se recusam a vacinação. A estes deveria ser lembrado as suas responsabilidades e comprometimento diante da ciência, uma vez que por dever de ofício contribuem para a formação dos jovens que estão recebendo os seus ensinamentos e que devem ministrar o conteúdo dos livros adotados pelos órgãos da administração escolar. Essa recusa equivale, certamente, a aceitação da falsa teoria de que a Terra é plana. Essa tese, se aceita, de pronto, desconstitui qualquer um para o exercício do magistério. Inconcebível que haja os que não queiram ser vacinados. Na França onde houve o aparecimento de uma nova variante de vírus denominado de Delta, estão sendo alcançadas pela morte, pessoas idosas e que recusaram a vacina. Aqui no Brasil a Justiça do Trabalho está considerando justa causa para fins de rescisão do contrato de trabalho pelo empregador o fato do empregado se recusar a ser vacinado. Ora, não pode ser colocado a salvo, aquele que nas relações de trabalho, irresponsavelmente, coloca em perigo seus colegas no ambiente laboral. Bem decidida a questão. Mas, qual seria a sanção a ser imposta ao professor que não quer atender medida de saneamento público e recusa a vacina. No mínimo, deve ter suspenso seu contrato de trabalho e consequentemente o recebimento de salário, enquanto, nenhuma deliberação judicial seja adotada. O que não pode ser permitido aos administradores da educação é a assinatura de um simples termo de responsabilidade de quem a recusa, sem qualquer imposição de penalidade, diante da confortável recusa daquele professor ou de qualquer outro agente dos quadros da educação em ser vacinado. Vacina sim, sem qualquer distinção, pois essa é uma questão de saúde pública.
Editorial
Vacina, sim
Leia o editorial da edição de 24 de julho do Jornal do Povo
Mais Notícias
Mais artigosSaúde
Vacinação contra a dengue é ampliada para público de até 14 anos na capital
Plantão de vacinação ocorre durante final de semana em quatro locais na cidade
Saúde Da Mulher
Confira a programação de ações da campanha 'Março Lilás' em Três Lagoas
Atividades são voltadas para a conscientização e prevenção do câncer de colo de útero, do dia 5 a 26 de março
Saúde
Saiba as diferenças dos sintomas da dengue, Covid-19 e gripe
Embora possam se assemelhar, cada uma tem características específicas que precisam ser observadas
Saúde
Ações em Três Lagoas buscam reduzir a proliferação do mosquito transmissor da dengue
Estudos apontam para a previsão de mais casos de dengue a curto prazo no munícipio, segundo a secretária municipal de Saúde, Elaine Fúrio
Arboviroses
"É preciso continuar atento", diz coordenador de controle de endemias na capital
Com uma média de 60 notificações por dia na última semana, número de casos de dengue ainda não é alarmante, mas as ações da Sesau já tem sido realizadas pelo município
Denúncia
Com medo da dengue, moradores denunciam terrenos baldios no Jardim Oiti
Já matamos escorpião que entrou na minha casa e nunca vi limparem esse terreno, diz moradora