As queimadas na região do Pantanal persistem e equipes dos Bombeiros de Mato Grosso do Sul realizaram ações em mais de três frentes neste final de semana para combater incêndios.
Os esforços mais recentes, feitos neste domingo (15) e que prosseguem nesta segunda-feira (16), estão na região da Nhecolândia, Buraco das Piranhas, Estrada do Carandazal e na Curva do Leque. Os brigadistas estão realizando tanto o combate a chamas nesses locais como realizando o monitoramento para evitar que o fogo combatido volte a ganhar proporção.
Os impactos no meio ambiente são grandes com esses incêndios. No sábado (14), na região do Buraco das Piranhas, um bombeiro conseguiu resgatar uma cobra jibóia de cerca de um metro de uma área que estava pegando fogo. O brigadista emocionou-se ao mostrar que tinha conseguido evitar que o animal tivesse sido queimado.
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Conforme o tenente-coronel dos Bombeiros, comandante da Operação Hefesto, a prevenção de incêndio neste domingo e nesta segunda estão sendo feitos no Buraco das Piranhas, na Curva do Leque e na Estrada do Carandazal. Houve combate de focos nos dias anteriores, porém as equipes identificaram que ainda havia árvores pegando fogo e as chamas poderiam voltar à vegetação muito seca e sair do controle. Essas áreas possuem diversas propriedades rurais que fazem a criação de gado de corte.
Conforme os Bombeiros, todas as licenças emitidas pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) para manejo de queimadas em pastos na região do Pantanal estão suspensas desde o final de julho. A medida foi tomada justamente para atuar na prevenção dos focos de calor.
Em 2020, os incêndios no Pantanal saíram do controle e queimaram 4,5 milhões de hectares em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, atingindo 21 municípios. Os dados são de relatório técnico do Ministério Público de MT e MS. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) sinalizou que as queimadas do ano passado foram as maiores desde o fim da década de 1990.
