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Exame confirma que caso de vaca louca é atípico e sem risco

Ministra tranquilizou mercado pecuário e diz que protocolos estão sendo feitos

Ministra tranquilizou mercado pecuário e diz que protocolos estão sendo feitos - Foto: Divulgação
Ministra tranquilizou mercado pecuário e diz que protocolos estão sendo feitos - Foto: Divulgação

A ministra da Agricultura e Pecuária, Tereza Cristina descartou hoje, durante solenidade na Famasul, que os casos de vaca louca encontrados em dois bovinos de Minas Gerais sejam de risco a população. Ela destacou que o Mapa já recebeu o resultado de uma contraprova que foi enviada a um laboratório no Canadá e que confirma que se trata e vaca louca atípica. 

Em nota a Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou a ocorrência de dois casos atípicos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), em frigoríficos de Nova Canaã do Norte (MT) e de Belo Horizonte (MG). Estes são o quarto e quinto casos de EEB atípica registrados em mais de 23 anos de vigilância para a doença. O Brasil nunca registrou a ocorrência de caso de EEB clássica.

A EEB atípica ocorre de maneira espontânea e esporádica, e não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados. Todas as ações sanitárias de mitigação de risco foram concluídas antes mesmo da emissão do resultado final pelo laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Alberta, no Canadá. Portanto, não há risco para a saúde humana e animal. 

Os dois casos de EEB atípica, um em cada estabelecimento, foram detectados durante a inspeção ante-mortem. Trata-se de vacas de descarte que apresentavam idade avançada e que estavam em decúbito nos currais. 
Após a confirmação, na data de 3/9/2021 em Alberta, o Brasil notificou oficialmente à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), conforme preveem as normas internacionais. No caso da China, em cumprimento ao protocolo sanitário firmado entre o país e o Brasil, ficam suspensas temporariamente as exportações de carne bovina. A medida, que passa a valer a partir deste sábado (4), se dará até que as autoridades chinesas concluam a avaliação das informações já repassadas sobre os casos. 

O Mapa esclarece que a OIE exclui a ocorrência de casos de EEB atípica para efeitos do reconhecimento do status oficial de risco do país. Desta forma, o Brasil mantem sua classificação como país de risco insignificante para a doença, não justificando qualquer impacto no comércio de animais e seus produtos e subprodutos.
Confira a entrevista com a ministra: