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Risco

Mercado da tecnologia pode enfrentar falta de profissionais capacitados

Associação do ramo da tecnologia estima que até 2024 haja 300 mil vagas em aberto

Associação do ramo da tecnologia estima que até 2024 haja 300 mil vagas em aberto - Reprodução TVC
Associação do ramo da tecnologia estima que até 2024 haja 300 mil vagas em aberto - Reprodução TVC

Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, Brasil pode ter uma grande falta de profissionais da tecnologia da informação, até 2024.

Segundo a associação, em três anos, o número de vagas em aberto no setor era de 100 mil, e este número pode chegar perto de 200 mil ainda em 2021.

Se por um lado o número de vagas aumenta, por outro existe a falta de profissionais capacitados para preenchê-las. O déficit é cada vez maior no país, cerca de 30 a 40 mil vagas. Por isso, estima-se que até 2024, possa existir cerca de 300 mil vagas em aberto. 

"Hoje a gente não tem tantos profissionais formados e capacitados pelo tamanho da demanda e da procura", diz Graziella Cherubini, recursos Humanos da empresa Digix, de Campo Grande, que trabalha com tecnologia.

A especialista alega que não há risco de faltar emprego, mesmo que a demanda de profissionais formados seja muito alta no futuro, por conta da transformação digital que o país passa.

"A procura é alta, a necessidade e a demanda também, então é uma área que não vai faltar emprego", pontua. 

Pensando na alta demanda dos profissionais para o mercado, a empresa do ramo da tecnologia lança um projeto pioneiro, o “AprenDigix”, que é desenvolvido em parceria com o Senac de Mato Grosso do Sul. Justamente, considerando esses fatores e na tentativa de se antecipar ao problema.

O projeto tem por objetivo formar aprendizes nas áreas de programação de Sistemas, com conhecimentos em programação Web e Tecnologia da informação em Finanças. Alexandro é aprendiz e diz que foi motivado a fazer o curso por gostar da área e também pela evolução do mercado.

"Desde pequeno gosto muito de tecnologia. Sempre gostei muito de aprender e percebi o quanto o mercado evoluiu. Juntei ao gosto com esta percepção da expansão do mercado e me inscrevi em um dos cursos', relata. 

Graziela, reforça que a ideia é atrair cada vez mais as mulheres para ingressar no mercado, já que até o momento, ainda são monoria.

"A gente quer trazer cada vez mais mulheres para trabalharem com tecnologia, pois é um mercado para todos", diz Graziella.