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Alimentos sobem mais de 50% nos supermercados da Capital

Preços de produtos básicos tiveram majoração expressiva em seis meses

Custo dos alimentos afugenta os consumidores - Arquivo
Custo dos alimentos afugenta os consumidores - Arquivo

Quem costuma ir ao supermercado toda semana já se deparou com altas nos preços que assustam. Pois saiba que o custo doss alimentos em supermercados de Campo Grande mais que dobrou em seis meses. Na maioria dos produtos de uma cesta  os aumentos superam os 50%. O tomate foi o item que mais encareceu desde março deste ano e é destaque com aumentos expressivos em vários supermercados, com variações de 50%, 139% e 177%.

A carne de frango que até alguns meses era opção para a carne bovina hoje está com preços elevados também. Em março, o quilo do frango era vendido a R$ 7,99, e em setembro, o valor subiu para R$ 13,79, um aumento de 72,6%.

Outro alimento muito presente na mesa das pessoas é o pão francês. O item que era vendido a R$ 9,99 no início do ano saltou para R$ 16,90, alta de 69,2%.

No setor de hortifruti, a cebola também faz parte dos alimentos que mais encareceram. Em março, podia encontrá-la por R$ 4,79, agora, é preciso desembolsar R$ 7,98 para levar um quilo de cebola para casa. O café, bebida consumida por milhões de brasileiros, não escapou dos aumentos e sofreu reajuste de preço em todos os locais pesquisados de Campo Grande.

O pacote de 500g chegou a marcar um salto de 62% no seu preço, sinalizado no Comper. Em março, o produto custava R$ 9,25. Neste mês, o valor atingiu R$ 14,99. Com o segundo maior aumento no intervalo de pesquisa, nas prateleiras do Atacadão o café podia ser adquirido por R$ 8,55. Agora, o preço é de R$ 12,29, diferença de 43%.

Inflação na Capital
Em Campo Grande, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) para o mês de agosto registrou variação positiva de 0,89%. Os dados são divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que também apontou alta de 6,34% desde o início de 2021.

Em 12 meses, o aumento do índice foi de 11,26% na Capital. A diferença vista em Campo Grande foi maior que a do país, de 0,87%, para o mês passado. Entre os segmentos mais impactados estão o dos transportes, alimentação e bebidas, saúde e cuidados pessoais.