Em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira, a diretora do Instituto de Análises Laboratoriais Forenses (IALF), Josemirtes do Prado e o delegado Carlos Delano divulgaram que conseguiram identificar um corpo, com a ajuda da campanha de coleta de materiais genéticos de familiares de desaparecidos. A família fez boletim de ocorrência em fevereiro de 2020 e desde então esperava resposta para o caso.
No dia 7 de março do ano passado, um trabalhador em uma colheitadeira encontrou um corpo às margens da BR-163 e acionou a polícia. Na investigação não se chegou à identificação do cadáver e só agora, com essa campanha estadual foi possível.
Com as informações reunidas, os policiais descobriram que o homem era alcoólatra e que um dia saiu de casa e andou por 15 km. A causa da morte, segundo delegado Carlos Delano, não é criminosa. Durante a coletiva, Delano destacou que apesar da notícia triste, a família teve uma resposta.
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Campanha
A coleta de materiais genéticos de desaparecidos começou esse ano em Mato Grosso do Sul e tem como objetivo abastecer os bancos de dados estadual e nacional para ajudar na identificação de pessoas. A próxima etapa é também utilizar esses dados para ter informações sobre pessoas que estão internadas em hospitais e que não sabem a identidade e também andarilhos.
