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Corrida eleitoral a todo vapor em Mato Grosso do Sul

Incerteza de Marquinhos Trad para disputar governo do Estado gera especulação entre políticos

Prefeito ainda não confirmou se vai disputar eleição em 2022 - Foto: Reprodução Internet
Prefeito ainda não confirmou se vai disputar eleição em 2022 - Foto: Reprodução Internet

Com incertezas e indefinições sobre o rumo de expressivas lideranças políticas de Mato Grosso do Sul, os nervos de dirigentes partidários estão cada vez mais “à flor da pele”. Para o colunista Adilson Trindade, o cenário se resume em um jogo de paciência, sem direitos a erros. “A indefinição do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, de largar a prefeitura para entrar na guerra eleitoral pelo governo do Estado, gera muita especulação entre os políticos. Os partidos dependem da definição dessas lideranças para saberem quem serão os adversários e aliados na corrida eleitoral”, pontua.

Outra situação que Adilson elenca, é a troca-troca de partido na janela de abril de 2022, que poderá indicar o rumo de cada um e as alianças no processo eleitoral. “Até lá, as conversas serão intensas e tensas. Afinal o que estará em jogo é o poder político-administrativo de Mato Grosso do Sul. São várias as incertezas como a falta de definição do rumo da senadora Simone Tebet, do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, da ministra da Agricultura e da Tereza Cristina. Sem contar ainda sobre a definição do governador Reinaldo Azambuja de renunciar ao cargo em abril para concorrer a um mandato no Congresso Nacional, seja de senador ou deputado federal”, explica.

 Adilson ressalta que todo o imbróglio que permeia as lideranças. “O MDB, por exemplo, depende muito da definição da senadora Simone Tebet. Hoje ela é apontada como pré-candidata a presidente da República e aproveita os holofotes da CPI da Covid para se destacar. Vejo que está se saindo muito bem, tanto que ganhou respeito e força política para a corrida presidencial”, afirma.