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Editorial

Pandemia recua, mas não podemos relaxar

Confira o Editorial do Jornal do Povo deste sábado

Confira o Editorial do Jornal do Povo deste sábado - Reprodução
Confira o Editorial do Jornal do Povo deste sábado - Reprodução

Infelizmente, ultrapassamos mais de 603 mil mortes, embora, nos últimos dias, constatamos a redução numérica desses números. O fato é que em média, ainda morrem no país, diariamente, 450 pessoas infectadas pelo Covid – 19, e suas consequências. A redução da mortalidade que infelicitou milhares de famílias brasileiras dá sinais de que a pandemia começa a dar sinais de recuo. Todos nós estamos ansiosos pela retomada da normalidade. Queremos confraternizar, reunir para uma boa conversa, dançar, celebrar com festas momentos marcantes das nossas vidas, viajar, tomar ares de renovação. Enfim, queremos a volta do normal. Entretanto, há de se lembrar que o vírus não está debelado e que milhares de pessoas precisam ser vacinadas, inclusive, as que não acreditam nos efeitos de proteção ao organismo. Essas precisam ser esclarecidas, quase que doutrinadas.  Se não tivéssemos vacina em quantidade suficiente, certamente, milhares de pessoas teriam morrido. A vacina chegou tarde, mas como diz o ditado, antes tarde do que nunca…  Para exemplificar a gravidade de vacinação deficiente parra a população, a Rússia que é uma potência econômica, apresenta baixíssimo índice vacinal de sua população, que está sendo obrigada a entrar em fase de recolhimento geral com a paralização de cem por cento das atividades cotidianas de seus cidadãos, os quais terão que ficar em casa até uma contra ordem das autoridades sanitárias do país. Mato Grosso do Sul é um estado que deu exemplo ao país sobre eficiência e rapidez na vacinação de sua população, apesar de contabilizar ainda mais de 150 mil pessoas que não tomaram a primeira dose. E mais, 401, 842 mil, sul mato-grossenses que não voltaram para tomar a segunda dose. E, em Três Lagoas 21.276 pessoas que não apareceram para tomar a segunda dose. Estes números evidenciam o descaso com a própria saúde, a incredulidade sobre os efeitos benéficos da vacinação, por aqueles que certamente sofreram os efeitos nocivos de opiniões negacionistas e distorcidas e acabaram por se influenciar por pessoas que criticam ou contestam a validade e efeitos da vacina. É evidente que a vacina salva. Não há como desprezar os esforços da ciência por conta de alguns poucos, que desfraldam teses que em nada contribuem para se impedir a trajetória desse vírus que mata e infelicita, além de deixar sequelas gravíssimas nas pessoas que são obrigadas a buscar reabilitação da própria saúde debilitada pelos efeitos do vírus. Portanto, fica aos nossos leitores o apelo para que procurem os postos de saúde da cidade e tomem a primeira dose da vacina, ou a segunda dose, ou ainda a de reforço, se estiverem enquadrados na faixa etária convocada. A vacina protege. Estamos gradativamente voltando à normalidade de nossas vidas. Não podemos relegar os cuidados que se impõem, inclusive, com o uso de máscaras. Vacinados e observando condutas preconizadas pelas autoridades sanitárias, podemos enfrentar esse vírus com mais resistência. Não vamos relaxar.