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Editorial

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Prefeitura precisa encontrar alternativa para evitar ação de vândalos em praças e demais patrimônios públicos

Prefeitura precisa encontrar alternativa para evitar ação de vândalos em praças e demais patrimônios públicos - Divulgação
Prefeitura precisa encontrar alternativa para evitar ação de vândalos em praças e demais patrimônios públicos - Divulgação

De acordo com o artigo 163, do Código Penal brasileiro, vandalismo é crime e o autor do delito fica sujeito a prisão e multa, por danos ao patrimônio público. A pena varia de seis meses a três anos de detenção, além das agravantes. Apesar de ser crime, em Três Lagoas, são inúmeros os casos de vandalismo ao patrimônio público. Numa rara demonstração de quem comete esse tipo de crime, pouco se importa com o que diz a lei.

Nos últimos dias, a prefeitura registrou, pelo menos, cinco ato de vandalismo em praças e parquinhos da cidade. A Prefeitura de Três Lagoas tem investido na construção de praças, de espaços de lazer e para a prática esportiva, visando proporcionar mais qualidade de vida aos cidadãos. Mas, infelizmente, vândalos, e pessoas sem comprometimento em zelar pelo que é de uso coletivo, depredam o patrimônio público, causando prejuízos não só para o poder público, mas para toda a sociedade, que terá que arcar com esses custos. Afinal de contas, a reposição dos bens danificados tem custo financeiro que sai dos impostos pagos pela população.

Neste mês, a Prefeitura de Três Lagoas deu início a inauguração de oito praças que foram construídas, num valor total de R$ 9 milhões. Não se trata de simples praças. São espaços com parquinhos, academia, paisagismo, gramas, quadra poliesportiva com alambrados e campo de futebol. Espaços importantes para o lazer e para a prática de atividade física, que proporcionam um melhor bem estar para os que ali frequentam. 

No entanto, em menos de uma semana que a Praça do Jardim Glória foi inaugurada, o local foi alvo de vandalismo. Brinquedos e aparelhos foram destruídos.  A praça do bairro Novo Oeste também teve os brinquedos quebrados, o alambrado danificado e fiação elétrica furtada. 

Os atos de vandalismo não pararam por aí não. A Praça do Jardim Alvorada sofreu duas ações de vandalismo, em menos de uma semana. Além das luminárias danificadas, lâmpadas e fios elétricos da rede subterrânea foram furtados, entre outros danos.

O parquinho da Lagoa Maior, em menos de 15 dias, também teve itens depredados, precisando ser retirados para manutenção. Mas não são apenas as praças que são alvo de vandalismo. Fiações da rede de iluminação pública das ruas e avenidas de Três Lagoas também, constantemente são arrancadas e furtadas.  Algumas esculturas instaladas em diversos pontos da cidade, também foram danificadas.

Nesta semana, o letreiro com o nome da cidade, instalado na semana passada na Lagoa Maior, também foi rabiscado. O que chama atenção também neste caso, são adultos que sobem no monumento para fazer fotos. Enfim, são vários os casos de depredação e de desrespeito ao patrimônio público.

No caso das praças que estão recebendo valores consideráveis de investimentos, seria interessante se a prefeitura mantivesse vigilantes nesses locais. Antigamente, esses espaços tinham “guarda” para cuidar e zelar do patrimônio, mas de alguns anos para cá, esses servidores deixaram de trabalhar nesses espaços. A cidade conta com um sistema de videomonitoramento da Polícia Militar, no entanto, não dispõe de câmeras em todos os pontos da cidade.

Talvez, a instalação de câmeras nessas praças poderia ajudar.  O fato é que, em virtude dos investimentos que estão sendo feito nas praças, a prefeitura precisa encontrar uma alternativa para evitar que esses espaços continuem alvo de vandalismo, sob pena de ter que ficar toda semana gastando dinheiro para reparar os bens que foram danificados.