Veículos de Comunicação

CBN Consumo

Cesta básica está 13% mais cara na Capital, diz Dieese

Tomate foi o vilão da mesa no mês de outubro com alta de 30%

Valor da cesta básica individual corresponde a mais de 60% do salário-mínimo líquido - Reprodução/EBC
Valor da cesta básica individual corresponde a mais de 60% do salário-mínimo líquido - Reprodução/EBC

A cesta básica ficou 13% mais cara neste ano na Capital, segundo levantamento mensal do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que leva em conta o período de janeiro a outubro. Nos últimos 12 meses, a alta chega a 25,6%.

Ainda segundo o levantamento, Campo Grande tem o segundo maior encarecimento entre as capitais pesquisadas, ficando atrás apenas de Brasília, que registrou o encarecimento de 31,6% entre outubro de 2020 e outubro de 2021.

O valor do conjunto de alimentos mais importantes sai por R$ 635,40 na Capital. Entretanto, este valor leva em conta apenas a alimentação de uma pessoa. O valor da cesta familiar para quatro pessoas gira em torno dos R$ 1.960,20.

O trabalhador precisou investir cerca de 130 horas e 41 minutos trabalhadas do mês para pagar pela alimentação, disponibilizando cerca de 64,22% do salário-mínimo líquido para as compras.

Na ponta do lápis

Com preço médio de R$ 8,18 o quilo, o produto com retração mais expressiva foi a banana (-7,16%), seguido pelo arroz agulhinha (-3,37%), com preço médio de R$ 4,30 o quilo do cereal.

O produto com maior variação no mês de outubro, em relação ao mês anterior, foi o tomate (32,62%). É a segunda alta consecutiva do fruto, que apresentou preço médio de R$ 6,86 o quilo.

Os outros itens com variação positiva foram batata (21,39%), café em pó (9,81%), açúcar cristal (5,88%), pãozinho francês (3,72%), farinha de trigo (3,04%), leite de caixinha (2,98%), manteiga (2,57%), óleo de soja (2,16%), feijão carioquinha (0,83%) e carne bovina (0,22%).