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CBN Em Pauta

Retenção de macas do SAMU reforça o caos na saúde pública na Capital

Projeto de lei prevê punição a hospitais e tenta isentar municípios da responsabilidade pela falta de leitos

Colunista Edir Viegas durante o Jornal da CBN Campo Grande - Isabelly Melo/CBN-CG
Colunista Edir Viegas durante o Jornal da CBN Campo Grande - Isabelly Melo/CBN-CG

Na última segunda-feira (13), um casal vítima de acidente de trânsito nas ruas da Capital teve de esperar três horas pelo resgate. Com machucados pelo corpo e dores, homem e mulher ficaram deitados no asfalto à espera do resgate, que só ocorreu após a Santa Casa de Campo Grande liberar macas de ambulâncias que estavam no hospital servindo de leitos para pacientes.

Nesse dia, a Santa Casa reteve 11 macas do SAMU por falta de leitos para receber os pacientes e liberar as macas de volta para as ambulâncias. Situação que é confirmada pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

O que é melhor? Deixar o acidentado na rua ou no interior do hospital, mesmo que seja na maca do SAMU?

Para “solucionar” o problema, na semana passada o deputado estadual Lídio Lopes (Patriotas), apresentou projeto de lei na Assembleia Legislativa.  A matéria propõe que, em caso de retenção de macas, a Secretaria de Saúde deve punir o hospital com multas, que terão valores dobrados em caso de reincidência.

O assunto é polêmico e foi tema da coluna CBN Em Pauta desta quinta-feira (16), durante o Jornal CBN Campo Grande. Assista abaixo a participação do comentarista Edir Viegas: