O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) identificou que entre janeiro e novembro de 2021 houve redução de 63% no número de incêndios florestais no Pantanal, na comparação com 2020. Na Amazônia, a queda foi de 26%. Entre todos os biomas do Brasil, o Pantanal foi o que menos queimou neste ano.
O levantamento do INPE foi catalogado pelo CEMTEC/MS (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro).
De janeiro a novembro do ano passado, foram registrados 21.893 focos de incêndios no Pantanal. A gravidade dessa situação apontou para mais de 1 milhão de hectares de vegetação queimados e perdas irreparáveis para a flora e fauna locais.
Neste ano, medidas preventivas passaram a ser tomadas desde janeiro e surtiram efeito. O resultado: de janeiro a novembro foram registrados 8.110 focos, contra 21.893 de 2020.
O ano de 2020 foi disparado o que teve mais ocorrências de queimadas no Pantanal desde 1998, quando esse fenômeno passou a ser monitorado. Os recordes anteriores foram em 2002 e 2005, com cerca de 15 mil focos registrados. Em 2019, a situação já apontava para um aumento em consequência das condições climáticas (estiagem prolongada e altas temperaturas), atingindo 10 mil focos. Nesse não, a situação retroagiu para níveis consideráveis, embora ainda esteja acima de 8 mil focos em todo bioma.
Agora em dezembro, a redução de focos continua, porém não cessaram. Sistema Pantanal em Alerta, dos Bombeiros de Mato Grosso do Sul, indicaram que nesta quinta-feira (9) havia 415 focos de calor em 64 propriedades, que ficam em 9 municípios.
