Na manhã desta quarta-feira (15), o secretário nacional de Trânsito, Frederico de Moura, assinou um termo de compromisso para a implementação do Pnatrans (Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito). O secretário disse que Mato Grosso do Sul tem integração dos órgãos e que isso deve ajudar na implementação. “Eu vi que já existe uma ação integrada e coordenada entre todos esses órgãos e isso é a base do Pnatran. A expectativa é que realmente esse objetivo [redução do número de mortes] seja atingido. ”, disse Moura.
O plano conta com seis pilares, como gestão, engenharia, uso adequado dos dados, resgate da vítima, entre outros. A ideia é que as ações sejam implantadas ao longos dos próximos dez anos e a cada dois anos essas medidas devem ser analisadas novamente, levando em consideração o crescimento das cidades, de acordo com diretora de Educação para o Trânsito do Detran-MS, Elijane Coelho. “É um plano para dez anos, mas com revisão a cada dois anos. As metas serão analisadas periodicamente, se estão sendo atingidas ou não. Caso não, porquê? Se sim, como ampliar esses resultados positivos para que se consiga atingir esse objetivo de 50%?”, disse a representante do órgão.
Trânsito em Campo Grande
A capital de Mato Grosso do Sul registrou uma queda de 41,6% em mortes no trânsito entre os anos de 2011 e 2020, de acordo com dados do Gabinete de Gestão Integrada do Vida no Trânsito. Em 2021 foram 77 óbitos, sem contar os dados de dezembro. A maioria das mortes, 46, foi de motociclistas. Por isso, uma das metas do novo plano é focar nesse público, já que durante a pandemia o número de entregadores aumentou junto com a demanda, segundo o secretário nacional de Trânsito.
