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Coluna Mover

Humberto Espíndola é imortalizado na Academia de Letras de MS

Artista assumiu a Cadeira nº 38, em sucessão ao ex-governador Wilson Barbosa Martins

Geraldo Espíndola condecorando o irmão, Humberto Espíndola - Foto: Assessoria de Comunicação
Geraldo Espíndola condecorando o irmão, Humberto Espíndola - Foto: Assessoria de Comunicação

Empossado pela Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, o escritor e artista plástico Humberto Espíndola vai ocupar a Cadeira nº 38, em sucessão ao ex-governador Wilson Barbosa Martins, falecido em fevereiro de 2016. A diplomação, considerada a mais alta e representativa entidade literária e cultural do estado, foi realizada em sessão solene noite desta quinta-feira (16), na sede ASL.

“Foi sublime. Ver a emoção de toda a família Espíndola, que estava ali louvando o Humberto. Além do presidente da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, Henrique de Medeiros Filho, que está fazendo um trabalho incrível de resgate às pessoas importantes no estado. Ele tem uma força de perpetuar nossa história para as próximas gerações”, explicou Melissa Tamaciro, durante participação na ‘coluna Mover’ nesta sexta-feira (17).

 

O novo imortal

Residente em Campo Grande, onde nasceu em 1943, Humberto Augusto Miranda Espíndola é escritor e artista plástico, primeiro Secretário Estadual de Cultura de MS (1987/90), detentor de relevantes prêmios culturais e artísticos. Autor do livro “Pintura e Verso” (Ed. Entrelinhas) e organizou o livro “MACP – Animação cultural e inventário do acervo do MACP da UFMT”, com Aline Figueiredo (Ed. Entrelinhas).

Em 2019 foi agraciado pela UCDB e pela UFMS com o título de Doutor Honoris Causa, pelos relevantes serviços prestados à arte e à cultura. É formado em jornalismo pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica do Paraná. Também crítico de arte, é membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte.

Representou o Brasil na 10ª e 11ª Bienal Internacional de SP (1969-1971), 2ª Bienal de Medellín (Colômbia, 1972), 36ª Bienal de Veneza (Itália, 1972), 1ª Bienal Ibero-americana (México, 1978), 1ª Bienal de Havana (Cuba, 1984) e 2ª Bienal de Cuenca (Equador, 1989). Suas obras integram acervos de museus e coleções no Brasil e no exterior. Foi Gestor artístico do Museu de Arte Contemporânea de MS, 2002/2005; Coordenador de Artes Plásticas do 1º, 2º e 3º Festival América do Sul, Corumbá/MS. Confira: