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Campo Grande

Um ano após ser vacinada contra covid, primeira médica imunizada destaca importância de proteção

Colegas de trabalho falaram sobre emoção do momento e efeitos que vacinação já vem mostrando no cenário da capital

Um ano após ser vacinada contra covid, primeira médica imunizada destaca importância de proteção - Foto: Divulgação/Unimed Campo Grande
Um ano após ser vacinada contra covid, primeira médica imunizada destaca importância de proteção - Foto: Divulgação/Unimed Campo Grande

Há pouco mais de um ano a pneumologista Liana Peres era escolhida para ser a primeira médica vacinada contra a covid-19 no Hospital Unimed Campo Grande. O momento segundo ela foi de muita gratidão e alegria pela oportunidade. “Primeiro que foi uma grande surpresa, honra e felicidade, pois estávamos sendo ‘engolidos’. Tanta gente doente, aquele ‘mar de paciente.’”.

A dose foi aplicada pelo diretor técnico do hospital, Cezar Augusto Galhardo, que disse ter visto a vacina como esperança em um momento de tantos casos, internações e mortes. “Foi realmente muito emocionante. Nós, profissionais de saúde da linha de frente, estávamos ansiosos com a chegada da vacina. Vimos amigos, companheiros de plantão ficarem doentes durante o exercício do ofício. […] Escolhemos a doutora Liana para receber a primeira dose representando todos os profissionais naquele momento, pois é uma médica que esteve desde o início dos casos na linha de frente de combate a covid. Sempre um exemplo para todos nós.”.

Para chegar no braço da doutora, a vacina passou pelas mãos da enfermeira Ana Carolina Delfino, que contou ter se sentido a pessoa mais importante do mundo naquele dia. “No momento que as vacinas chegaram na Unimed, que o pessoal da Sesau entregou em minhas e eu subi com as vacinas pelo corredor, eu me senti por alguns segundos a pessoa mais importante do mundo”.

Um ano após esse momento, os profissionais da saúde relataram que a vacinação tem mostrado efeito e que apesar de uma nova onde de casos de covid, agora também com H3N2, os atendimentos aumentaram em até 50% em relação ao pico de 2021, mas a taxa de internação está menor.

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