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Ponto de "honra" para Azambuja, solução para UFN3 será debatida no Rio de Janeiro

Governo vai debater com presidente da Petrobras alternativas para conclusão da obra

Obra da fábrica de fertilizantes está paralisada com 84% da estrutura concluída - Arquivo/RCN67
Obra da fábrica de fertilizantes está paralisada com 84% da estrutura concluída - Arquivo/RCN67

Considerada como ponto de honra e de importância estratégica para o Governo do Estado, a retomada da obra e conclusão da UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III) será debatida em encontro na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (26) entre o governador Reinaldo Azambuja, secretário Jaime Verruck (Desenvolvimento Econômico), Eduardo Riedel (Infraestrutura) e o presidente da estatal, general Joaquim Silva e Luna.

O empreendimento localizado em Três Lagoas está orçado em mais de R$ 3 bilhões e foi paralisado em dezembro de 2014, e desde então a Petrobras busca vender o ativo.

O governador Reinaldo Azambuja destaca a necessidade de se obter avanços na retomada da negociação de venda. "A obra é estratégica para o desenvolvimento do Estado, da geração de emprego e renda no município. Além disso, existe a possibilidade de autossuficiência na produção de fertilizantes com a fábrica operando, diante dos problemas de abastecimento verificados no ano passado", salientou.

Segundo o secretário de Infraestrutura, Eduardo Riedel, o Governo do Estado pretende cobrar uma solução para a retomada do empreendimento. "É um ativo que faz muita falta, não só ao Mato Grosso do Sul, mas para o Brasil, tendo em vista que a planta de Três Lagoas poderia absorver as demandas do agro e adicionar a produção de nitrogenados à agricultura".

Reativada, a fábrica vai contribuir para redução da importação de fertilizantes. Atualmente, em média, cerca de 85% dos fertilizantes usados no Brasil são importados. A meta do governo federal é reduzir a importação em torno de 60% do insumo.