Com "Anjos da Sepse" hospital da Unimed CG reduz em 60% mortalidade pela doença

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Sepse mata 11 milhões de pessoas a cada ano, muitas delas crianças e idosos. Conhecida antigamente como infecção no sangue, a doença é complexa e potencialmente grave. Por necessitar de agilidade e uma atenção especializada, o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital Unimed Campo Grande, implantou um sistema que auxilia no tratamento da Sepse na Capital, o "Anjos da Sepse". Conforme a instituição, houve redução de 60% na taxa de mortalidade pela doença no hospital.

A infectologista Haydée Marina do Valle Pereira, explica que para salvar a vida do paciente é necessário agir de forma rápida, em uma hora, pois, caso contrário, pode evoluir para um quadro mais grave de choque séptico.

“Trabalhamos com sepse há sete anos no nosso Pronto Atendimento, e a cada ano aprimoramos nossas estratégias para salvar vidas, com isso surgiu o Anjos da Sepse, em setembro de 2021, que é um grupo de técnicos em enfermagem treinados para identificar casos da doença. Nosso plano é expandir esse trabalho e colocar anjos pelo hospital todo, em todos os andares”, afirma.

Professor de Yoga, Marco Antonio Gerevini (43), sentiu tudo isso na pele. Ele conta que a ação acelerada foi determinante para sua saúde. “Fiz uma cirurgia para retirar pedras no rim e depois da minha alta comecei a passar muito mal, cheguei a ter 41ºC de febre. Fui para o hospital e lá constataram a sepse e esse quadro infeccioso foi se agravando, se não fosse a Dra. Haydée agir rápido e focada no que eu tinha, não iria melhorar”, lembra.

No brasil, estima-se que ocorram 240 mil mortes ao ano em decorrência de um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. A pandemia de covid-19 veio contribuiu para o aumento do problema dentro das unidades hospitalares.