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Transparência ou abertura de CPI, ameaça presidente da Câmara de Vereadores

Vereador Carlão (PSB) solicitou informações sobre o destino de quase meio bilhão de reais por mês na folha de pagamento de servidores da prefeitura da Capital e cita má gestão do executivo municipal

Presidente da Câmara de Vereadores, Carlão (PSB) admite falha política na fiscalização ao executivo - Duda Schindler/CBN-CG
Presidente da Câmara de Vereadores, Carlão (PSB) admite falha política na fiscalização ao executivo - Duda Schindler/CBN-CG

Após a prestação de contas da Prefeitura de Campo Grande, feita em Audiência Pública na Câmara de Vereadores, na semana passada, o presidente da Casa de Leis, vereador Carlão (PSB) deu prazo de uma semana para que a Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento apresente informações detalhadas sobre quais servidores recebem uma quantia adicional aos salários, e por quais serviços desempenhados, já que os dados não constam no Portal da Transparência.

De acordo com um levantamento realizado pelo advogado Márcio Almeida, presidente da Comissão de Direito Sindical da OAB-MS, um montante de quase meio bilhão de reais por mês (R$ 461 mi) é pago adicionalmente à folha de pessoal pela prefeitura. O problema, segundo o advogado, é a falta de transparência sobre o destino desse valor.

Nesta segunda-feira (27), em entrevista à Rádio CBN Campo Grande, o presidente do parlamento municipal, vereador Carlão, afirmou que aguarda os dados para análise e, caso não sejam fornecidos pelo executivo, pretende reunir assinaturas dos colegas para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o caso.

O parlamentar também falou sobre problemas na gestão municipal que têm preocupado o legislativo, principalmente nos setores de educação, saúde e obras. Clique abaixo e saiba o que disse o presidente da Casa de Leis da Capital:
 

Na semana passada, a secretária municipal de Finanças e Planejamento, Márcia Helena Hokama, disse que não vê irregularidades nas informações sobre o pagamento de pessoal. "Eu sou auditora do Tribunal de Contas, minhas prestações de contas são feitas pelo nosso órgão de controle, pela secretaria de tesouro nacional", frisou a técnica.

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