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Projeção

Arrecadação de Três Lagoas vai ultrapassar R$ 1 bilhão em 2023

Estimativa para 2022, a previsão orçamentária do município é de R$ 900 milhões, e para 2023, R$ 1.014 bilhão

De acordo com a prestação de contas, de janeiro a abril deste ano, Três Lagoas arrecadou R$ 322 milhões - Arquivo/JPNews
De acordo com a prestação de contas, de janeiro a abril deste ano, Três Lagoas arrecadou R$ 322 milhões - Arquivo/JPNews

A arrecadação de Três Lagoas vem acompanhando o desenvolvimento industrial da cidade. O percentual de crescimento da receita do município deste ano para 2023 será de 2.51% no PIB estadual mais o acumulado da inflação no período de 12 meses.  Para 2022, a previsão orçamentária é de R$ 900 milhões, e para 2023, R$ 1.014 bilhão. 

Nesta semana, a Secretaria Municipal de Finanças e Controle, realizou audiências públicas de prestação de contas do primeiro quadrimestre de 2002 e para apresentação da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) para 2023.

De acordo com a prestação de contas, de janeiro a abril deste ano, Três Lagoas arrecadou R$ 322 milhões, tendo R$ 504 milhões já empenhados. Segundo o diretor de Finanças, a arrecadação caminha para atingir o valor previsto. “Devemos ultrapassar até um pouquinho, chegando até R$ 940 milhões”, adiantou.

A LDO, que prevê metas, prioridades e quantifica as despesas e projeta receita, também começou ser discutida. Para 2023, a meta prevista é de R$ 1.014 bilhão, para 2024, R$ 1.077 bilhão e para 2025, R$ 1.137 bilhão.

A receita de Três Lagoas vem apresentando evolução a cada ano. Em 2018, o valor arrecadado foi de R$ 571,4 milhões, em 2019, R$ 619,6 milhões. No ano seguinte, R$ 699 milhões e, em 2021, chegou a R$ 861 milhões. “A arrecadação é linear, como tudo está subindo, as coisas estão aumentando e a gente tem uma inflação que é parâmetro para as transferências do Estado e União e da arrecadação do município, a gente faz essas projeções com base nesses indicadores. 

Segundo o diretor de Finanças, Três Lagoas tem uma situação peculiar em virtude de estar em uma região industrial, por isso que a arrecadação, mesmo na pandemia, não teve queda, pelo contrário, apresentou crescimento, inclusive, em razão dos repasses feitos pelo governo federal.