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Polícia negociou por uma hora e meia para desarmar mulher que invadiu distribuidora

Durante a intervenção policial, a mulher se mostrava muito nervosa

A mulher resistiu com chutes, murros e mordidas contra os policiais até ser totalmente imobilizada - PM/MS
A mulher resistiu com chutes, murros e mordidas contra os policiais até ser totalmente imobilizada - PM/MS

A Polícia Militar negociou por cerca de uma hora e meia com uma mulher de 49 anos após ela invadir a distribuidora de bebidas Revenda Ovídio, localizada na Avenida Marcelo Miranda Soares, por volta das 14h40 de segunda-feira (30). Ele estava com uma faca e uma bolsa com bombas de festa junina. Ela foi levada presa para a delegacia de Polícia Civil, onde responderá por cometer ameaça, dano, desobediência, resistência e desacato.

Conforme a Polícia, ela estava transtornada quando invadiu o escritório da empresa, destruiu objetos e com uma faca procurava o empresário foi realizada entrada tática com um escudo balístico e a encontraram já sozinha na sala da secretária que antecede a sala do empresário, onde ela já havia destruído acessórios, móveis e vidros do escritório.

A todo instante a mulher ameaçava de morte os policiais que adentraram ao recinto e dizia que não confiava em ninguém, alegando que empresário havia ‘comprado a todos’.

Segundo a Polícia, durante a intervenção policial, a mulher se mostrava muito nervosa, sem definir o motivo de seu descontrole e exigindo a presença do empresário. Por cerca de uma hora e meia os policiais utilizaram de técnicas para acalmá-la e a convenceram ela a jogar a faca ao chão.

A situação aparentava estar chegando ao seu fim, no entanto, ao ser solicitado que uma policial feminina revistasse a mulher, para se verificar a existência de mais algum tipo de arma, ela se recusou e bruscamente levou a mão na região de trás da cintura. Nesse instante, devido a suspeição dela portar alguma outra arma, os policiais tiveram que agir com precisão e com o uso da força moderada.

A mulher resistiu com chutes, murros e mordidas contra os policiais até ser totalmente imobilizada através do uso de algemas. Em sua retirada do local, ela tentava se jogar no chão e aos gritos acusava os policiais militares de estarem a agredindo, e desacatava os policiais e bombeiros militares com xingamentos. Devido seu descontrole emocional, ela foi levada até ao pronto-socorro da Santa Casa para passar por atendimento médico antes de ser encaminhada para a Delegacia.