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André tem até quarta-feira para definir se abdica ou mantém candidatura

Prazo foi dado pela nacional do PSDB para que MDB defina situação nos estados onde partidos são concorrentes

A busca por apoio para a candidatura a presidente da senadora sul-mato-grossense Simone Tebet acabou se tornando uma pedra no sapato de seu padrinho político, André Puccinelli – que curiosamente a teve como vice-governadora durante os anos de 2011 e 2014. É que o PSDB quer ver o ex-governador fora do pleito eleitoral deste ano.

Uma das condições impostas pelos tucanos para que Simone receba o apoio da sigla e seja efetivamente o nome de consenso da terceira via é que pré-candidaturas ao governo em Pernambuco, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul sejam retiradas.

De acordo com o colunista da CBN Campo Grande, Adilson Trindade, o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, já comunicou por telefone André sobre a situação, dando ainda um prazo para que tal decisão seja tomada: a próxima quarta-feira (8).

"São interesses nacionais que seriam mais importantes que os regionais", comenta Adilson, revelando ainda que André segue irredutível e pediu até julho para tomar tal decisão. "Se até lá ele estiver atrás nas pesquisas, ele abriria mão. Mas não é isso o que está acontecendo", frisa o colunista, lembrando ainda que André lidera as pesquisas.

Além disso, Adilson destaca que o maior entrave nessa conjuntura a favor de Simone é o Rio Grande do Sul, mas a maior saia justa é em Mato Grosso do Sul. "Aqui o MDB é favorito, lidera, apesar que nunca vi eleição tão equilibrada quanto essa", conclui.