Veículos de Comunicação

Obras

Projeto prevê ampliação de área de escape para pousos e decolagem em Três Lagoas

Há dois dias passageiros reclamaram do atraso de um voo que teve que ficar sobrevoando Três Lagoas por cerca de 30 minutos

Na última quinta-feira, passageiros reclamaram do atraso de um voo que teve que ficar sobrevoando Três Lagoas durante 30 minutos - Arquivo
Na última quinta-feira, passageiros reclamaram do atraso de um voo que teve que ficar sobrevoando Três Lagoas durante 30 minutos - Arquivo

O aeroporto de Três Lagoas, Plínio Alarcom, terá ampliação da área de pouso e decolagens, como determina a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). De acordo com o diretor da Secretaria de Infraestrutura Municipal Transporte e Habitação (Seintra), Adriano Barreto, o Plano Diretor para essas mudanças já foi elaborado e agora falta apenas a assinatura do prefeito  Ângelo Guerreiro (PSDB), para licitação e início das obras. 

Na última quinta-feira, passageiros reclamaram do atraso de um voo que teve que ficar sobrevoando Três Lagoas durante 30 minutos, porque não tinha “teto” para aterrissagem. Ou seja, devido a neblina densa, que pairava sob a cidade no momento, o comandante não tinha visibilidade da pista e esperou as condições climáticas melhorarem para realizar o procedimento. 

Segundo Barreto, esse é um procedimento comum, pois a orientação das Anac, bem como das empresas aéreas, é que pousos e decolagens sejam realizados, quando surgirem, por menores que sejam os riscos para tripulação e passageiros.

“Segundo o monitoramento do radar, na última quinta o voo não chegou a passar por Mirandópolis, pois desde esta parte do trecho já não havia teto para pouso. O piloto aguardou a melhoria das condições e tomou a decisão para pouso”, explicou. 

Ainda conforme o diretor, o aeroporto hoje está habilitado para operar em visual e para passar a operar por instrumento deve-se eliminar alguns obstáculos e interferências apontadas no Plano Básico da Zona de Proteção de Aeródromos Públicos (PBZPA), que está aprovado.

“Nosso aeroporto possui todos os aparelhos auxiliares para operar por instrumento e as eliminações dos obstáculos citados já estão sendo providenciadas. Uma delas, inclusive, é a remoção dos hangares que já foi debatida e deve ser apresentada ainda no segundo semestre para a nova construção. O atraso nos projetos ocorreram em virtude da pandemia, onde ocorreram suspensão dos voos comerciais bem com atualização de planilhas”, explicou.