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Reunião termina sem solução e sem posição do Consórcio Guaicurus

Prefeitura pede que Governo do Estado participe da negociação e ajude no acordo com as empresas

O encontro entre prefeitura e representantes do Consórcio Guaicurus não foi para tratar da greve – que foi judicializada e aguarda definição – e sim para discutir medidas que possam atenuar o problema do déficit alegado pelas empresas de transporte coletivo em Campo Grande e que acarretou na greve.

Sem dinheiro em caixa, as empresas não conseguiram pagar a parcela salarial do mês para os motoristas – o pagamento é feito em duas partes, 40% no dia 20 e 60% no quinto dia útil. Assim, um dia após esses atraso, foi deflagrada a paralisação.

Mesmo com decisão judicial para o retorno dos ônibus, os trabalhadores seguem mobilizados nas garagens, aguardando um sinal das lideranças sindicais, que desde às 17h estão na sede do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 24ª Região para uma reunião de conciliação entre empregados e patrões.

Porém, antes, prefeitura e empresas discutiram uma solução para cobrir o rombo das finanças do consórcio – formado pelas viações Campo Grande, São Francisco, Jaguar e Cidade Morena. O encontro ocorreu no paço municipal, mas terminou sem definição.

Em sua fala, a prefeita Adriane Lopes (Patri) reafirmou que está buscando uma solução para o impasse, mas não deu detalhes – indicando que a negociação pouco avançou, apesar da reunião ter durado duas horas e 40 minutos.

"Houve aumento mais de 15% do diesel, isso também impacta de forma drástica não só o transporte público", comenta, revelando ainda que haverá uma nova reunião nos próximos dias e que o Governo do Estado foi convidado a participar. Os representantes do Consórcio Guaicurus foram embora sem falar com a imprensa.

O diretor-presidente da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados), Odilon de Oliveira Junior, seguiu no mesmo caminho e pediu a participação do Governo. "Toda ajuda é bem vinda. Não cabe só a prefeitura resolver isso".