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Ivinhema

Justiça bloqueia R$ 1 mi de funcionária terceirizada da CEF

A mulher é investigada por desviar benefícios de auxílio emergencial do governo federal

Agência alvo da ação fraudulenta fica no sul do Estado - Arquivo/Agência Brasil
Agência alvo da ação fraudulenta fica no sul do Estado - Arquivo/Agência Brasil

O dinheiro que teria sido obtido de forma fraudulenta por uma funcionária terceirizada da Caixa Econômica Federal (CEF) do município de Ivinhema, MS, ainda está sendo apurado pela Polícia Federal, mas as primeiras investigações já apontam que pelo menos R$ 1 milhão teriam sido desviados por meio da inclusão de benefícios fraudulentos no sistema do governo federal.

O bloqueio de bens até esse montante e o cumprimento de mandado de busca e apreensão foram determinados pela Justiça Federal. Na manhã desta terça (28), policiais da Degacia da PF de Dourados, responsável pelo inquérito, realizaram a operação denominada “Contritio Fiduciae”, que traduzido do latim significa "Quebra de Confiança".

A operação visa ao aprofundamento das investigações sobre a atuação da funcionária terceirizada da CEF que teria se apropriado de senha de outro funcionário da instituição financeira e realizado dezenas de inserções/alterações de benefícios de auxílio emergencial no sistema informatizado.

As apurações demonstraram que a investigada modificou dados para gerar benefícios fraudulentos em seu nome e em nome de terceiros que também participariam do esquema, resultando prejuízos à União. Ela deve responder pelos crimes de peculato, modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações e estelionato (Art. 312, § 1, Art. 171, § 3º e Art. 313-B do Código Penal).

 

* Com informações da Superintendência da PF/MS