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Três Lagoas

Noites mal dormidas podem causar sobrepreso, hipertensão e depressão

Pesquisa aponta que má qualidade do sono atinge 66% dos brasileiros, sendo que as mulheres são mais afetadas que os homens

Uma pesquisa publicada na revista Sleep Epidemiology (Epidemiologia do Sono, em tradução do inglês) revelou que 66% dos brasileiros dormem mal - Divulgação
Uma pesquisa publicada na revista Sleep Epidemiology (Epidemiologia do Sono, em tradução do inglês) revelou que 66% dos brasileiros dormem mal - Divulgação

Sabe aquela tradicional frase: “nada melhor do que uma boa noite de sono?”. Dormir não soluciona todas as situações da nossa vida, mas, com certeza, afeta positivamente a nossa saúde e se torna o melhor remédio. Noites mal dormidas podem acarretar vários problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão, depressão, ansiedade, artrite, asma. “E também você pode ter 8 vezes mais chances de ter sobrepeso só porque você está dormindo mal”, pontua a nutricionista funcional, Keyla Bastos. 

Uma pesquisa publicada na revista Sleep Epidemiology (Epidemiologia do Sono, em tradução do inglês) revelou que 66% dos brasileiros dormem mal e as mais afetadas são as mulheres, que podem ter um sono até 10% pior do que o dos homens. Já pessoas mais jovens também tendem a dormir pior, aponta a pesquisa.

A nutricionista destaca que as pessoas precisam entender que não se trata apenas de melhorar a qualidade do sono, pois, existe a qualidade x quantidade. “A qualidade é quando entramos no sono profundo, quando conseguimos relaxar e, depois, temos mais disposição para trabalhar, por exemplo. Enquanto não tivermos esse tipo de sono ativo, podemos dormir 8 horas por dia, que mesmo assim, não vamos conseguir estar descansados e revigorados. Por isso, que a qualidade aliada à quantidade auxilia, e muito, contra todas essas doenças”, garantiu ao enfatizar que a recomendação é que o tempo de sono fique entre 7 e 8 horas.

HIGIENE DO SONO

Hábitos diários, especialmente, antes do momento de dormir, podem impactar na qualidade do sono. É a famosa  “higiene do sono”, a qual a nutricionista enfatiza como prática ficar distante das “telas”, pelo menos, uma hora antes de adormecer. “Deixem de lado o celular, computador ou televisão e comece a preparar um ambiente aconchegante”. Outra dica é deixar o ambiente escuro, o que é contribui para a produção de melatonina, hormônio que auxilia o sono. Tomar banho relaxante com água morna ou quente, evitar televisão dentro do quarto, ingerir chás, como de camomila, melissa ou ervas, também ajudam a dormir bem. “Lembrando, que esses hábitos devem se transformar em rotina”, concluiu. 

Há pesquisas que indicam que noites de sono irregulares podem levar ao desenvolvimento de câncer, uma vez que a interferência no nosso relógio biológico pode aumentar os riscos de doenças e até o “e envelhecimento precoce.

ALIMENTAÇÃO

Cuidar da alimentação também é importante, sendo fundamental que as refeições não sejam feitas próximo ao horário de dormir. Não beber café, chás que contêm cafeína e refrigerante perto da hora de dormir também ajuda a ter uma noite de sono mais tranquila.