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Bom senso é o cuidado

O anúncio sucessivo de números de casos da Covid-19, no País e em Mato Grosso do Sul, cada vez menores, traz a inevitável sensação de que o pior já terá passado.

É uma sensação. Claro que os números demonstram uma redução no contágio. Instável, pois tem voltado a crescer. E, com isso, é até natural que o estado de espírito se altere, que se relaxe nos cuidados e que se compense, de uma forma ou outra, a pressão dos tempos recentes em que o isolamento e o distanciamento sociais foram a regra.

Mas não é momento de descuidar. Por menores que sejam os casos e os óbitos, a pandemia está instalada. No hemisfério Norte, o relaxamento durante o verão, trouxe a segunda onda, surpreendente e tão cruel quanto a primeira. Por aqui, cá neste canto do Centro Oeste, as ondas sempre chegaram por último. 
Não há necessidade de um comportameto paranóico, onde se imaginando situações difíceis adiante, se adote medidas drásticas antecipadas. Mas também não é o melhor caminho simplesmente ignorar osfatos e as circuntâncias que confirmam que o mal não está vencido.

So a vacina vai trazer tranquilidade e segurança.

Enquanto ela não, manter os cuidados portanto dá a este rincão a chance de evitar o pior. Negar, ignorar ou apenas esperar pela segunda onda para agir seria ainda um outro pior. E os piores podem e devem ser afastados sempre   bom senso. 

E o bom senso de agora é o cuidado que não pode deixar de orientas atitudes.

Guilherme Filho, jornalista