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Iluminação Pública, um problema que perdura

Leia editorial publicado no Jornal do Povo deste sábado (8) de julho

Iluminação Pública, um problema que perdura - arquivo/JPNews
Iluminação Pública, um problema que perdura - arquivo/JPNews

A iluminação pública eficiente sempre se constituiu em desafio para a administração municipal. Antes, a luta se travava com a distribuidora – a Elektro, que substituía lâmpadas queimadas conforme o seu ritmo de trabalho e não conforme as necessidades do momento. E assim, a população se via dias e dias às escuras, embora, fosse paga a taxa da iluminação do poste que não iluminava.

Por conta de deliberação da Agência Nacional de Energia, as distribuidoras concessionárias desse serviço, cavaram nos escaninhos da burocracia de Brasília a desobrigação de dar manutenção nas redes de iluminação das cidades em todo o país. E a partir dai, travaram uma luta para os municípios assumirem o encargo dessa manutenção. E, no nosso caso, até que um dia chegou a vez de Três Lagoas. Diga-se de passagem, sem nenhuma experiência na manutenção de luminárias e troca de lâmpadas.

Passaram três ou quatro anos e o município continua penando. Agora nas mãos de empresa contratada que não entrega um serviço eficiente, pois diante de tantas reclamações deixa a desejar. Tanto que é, que o contrato está em fase de rescisão pela administração municipal, que pretende celebrar uma Parceria Público Privada, cuja modalidade autoriza a empresa vencedora da melhor proposta, assumir a administração da iluminação pública da cidade e executar os serviços que a atividade exige, além daqueles de manutenção da própria rede e promover a substituição lâmpadas queimadas. Enfim, estará incumbida na obrigação de execução e manutenção da iluminação pública. E segundo cláusula contratual, terá obrigação de instalar luminárias novas em substituição as obsoletas de vapor de sódio pelas modernas de led, que além de consumirem menos energia elétrica, iluminam muito mais.

Como já se vê em muitas ruas e avenidas da cidade houve a substituição das antigas luminárias pela as led. Entretanto, verifica-se, e não se sabe, se por conta da empresa contratada ou por deliberação da administração municipal, instalaram luminárias que poderiam ser mais potentes e iluminar melhor essas vias públicas. Embora, as novas luminárias proporcionem mais claridade quando acesas, e por serem mais econômicas, é certo que as vias públicas da cidade poderiam estar mais bem iluminadas, se essas luminárias fossem mais potentes.

Nenhum contribuinte reclamaria pelo consumo de luminárias mais eficientes, até porque a taxa de iluminação é paga pelo usuário de energia elétrica quando recebe a sua conta de energia, mensalmente. Enfim, como o consumo de uma luminária de led é infinitamente menor do que as de vapor de sódio, certamente, deveria a administração pública, diante da Parceria Público Privada que está celebrando,  fazer constar em contrato essa especificação para fins de instalação de luminárias mais potentes, inclusive, diferenciando com iluminação mais intensa as avenidas e artérias de grande fluxo de trânsito e pessoas.