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Após dois anos, Festival América do Sul retorna em maio

Na última edição, evento movimento R$ 18 milhões na economia e reuniu 50 mil pessoas em Corumbá

Artistas circenses no festival em 2019 - Foto: Divulgação
Artistas circenses no festival em 2019 - Foto: Divulgação

A 16ª edição do Festival América do Sul será em Corumbá, entre os dias 26 a 29 de maio. O evento retorna após dois anos de cancelamentos. Em 2020 e 2021, devido à pandemia, o festival acabou cancelado. Em 2019, o evento reuniu mais de 50 mil pessoas entre os dias 14 e 17 de novembro.

Houve pavilhão com artistas do Peru, Argentina, Venezuela, Paraguai, Bolívia, Uruguai e Colômbia. Naquele ano, houve apresentação de Zezé di Camargo e Luciano, Paralamas do Sucesso e Diogo Nogueira, como artistas musicais de projeção nacional.

Essa edição teve projeção de movimento de R$ 18 milhões na economia sul-mato-grossense. O aporte estadual feito na época foi de R$ 3,6 milhões, ainda houve recursos de empresas privadas.

A organização é da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, em parceria com a Prefeitura de Corumbá. O tema dessa temporada será uma homenagem ao Centenário da Semana de Arte Moderna, que ocorreu em 1922, em São Paulo. O festival também focará na tradição local e os artistas que devem ser homenageados são Lídia Bais, artista visual, e o escritor Lobivar de Matos.

A programação ainda vai ser formtada, mas na lista estão apresentações sobre a literatura indígena ligada ao Quebra-torto, realização de oficinas  audiovisuais, apresentações de capoeira, contação de histórias e rodas de leitura, palestra sobre educação musical, realização de Mostra de Curtas, abordar a cultura negra e suas tradições religiosas, promoção de ações em diferentes pontos de Corumbá.

Ainda vai ser abordado que artistas do Brasil e da América do Sul podem apresentar-se no evento, bem como o orçamento total para a sua realização.

Durante debate feito em audiência pública, que aconteceu em Corumbá, houve a indicação para que o Festival promova a homenagem para o cientista Detlet Walde, que identificou o fóssil Corumbella werneri, que data de 500 milhões de anos e é apontado como o primeiro ser vivo multicelular do mundo. A descoberta foi realizada em um sítio arqueológico em Corumbá, na década de 1980. O pesquisador hoje é professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e ministra aula no Câmpus Pantanal.

A lista de atividades ainda envolve espaço para grupos LGBTQI+, Festival de Cinema da Quebrada, apresentações de rap e discussão sobre a educação ambiental.