O ex-governador Reinaldo Azambuja admitiu a sondagem para comandar o PSDB em nível nacional com o afastamento do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, do cargo. Isso não faz parte dos planos de Azambuja, mas também ele deixa no ar a possibilidade de aceitar o desafio de presidir o partido no Brasil.
Leite foi afastado em setembro do comando do partido por determinação da juíza
Thaís Araújo Correia, da 13ª Vara Cível de Brasília. E com ele, foi afastado, também, o governador Eduardo Riedel, de Mato Grosso do Sul, da vice-presidência nacional do PSDB.
Como a convenção está marcada para novembro, Eduardo Leite começou a trabalhar pela candidatura de Reinaldo Azambuja para o comando nacional do partido. A articulação do governador gaúcho é manter o PSDB sob o controle do seu grupo. E Azambuja faz parte do seu grupo.
Outro grupo que está defendendo a indicação de Azambuja é do deputado federal Aécio Neves, de Minas Gerais. Assim, fecha o cerco para impedir o grupo do ex-governador João Doria de retomar o comando do PSDB.
O desafio de comandar o partido será muito grande. O plano do PSDB é conquistar prefeituras de várias capitais no País a fora e outros municípios estratégicos eleitoralmente. Uma delas é Campo Grande com o deputado federal Beto Pereira.
O PSDB quer se preparar para reconquistar à Presidência da República e ganhar as eleições para governador nos estados com peso eleitoral. É o caso de São Paulo, onde perdeu o controle nas eleições passadas para o bolsonarista Tarcísio de Freitas, do Republicanos.
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